Seu bolso: gasolina e gás de cozinha ficam mais caros a partir deste sábado (9/10)
No acumulado do ano, a alta no preço do litro da gasolina na refinaria chega a 62%. No gás, o aumento alcança 48%
atualizado
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O consumidor brasileiro deve preparar o bolso para mais um aumento no preço do gás de cozinha e da gasolina. Na sexta-feira (8/10), o presidente Jair Bolsonaro disse que não vai congelar os valores dos combustíveis na canetada.
Já a partir deste sábado (9/10), o custo desses insumos estará mais alto. A gasolina ficou 7,22% mais cara, e o gás, 7,19%. O reajuste foi determinado pela Petrobras.
O preço médio de venda do gás, da Petrobras para as distribuidoras, passará de R$ 3,60 para R$ 3,86 por quilo, equivalente a R$ 50,15 por 13kg.
Para a gasolina, o preço médio de venda, da Petrobras para as distribuidoras, passará de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro, o que corresponde a reajuste médio de R$ 0,20 por litro.
De acordo com a estatal, o reajuste nos preços às distribuidoras ocorre após 95 dias de estabilidade. Já o valor da gasolina apresentava-se estável havia 58 dias.
No acumulado do ano, a alta no preço do litro da gasolina na refinaria chega a 62%. No gás, o aumento alcança 48%.
Tentativa de redução
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), negocia com partidos da base e da oposição um acordo para que o ICMS (imposto estadual/distrital) incida sobre o preço médio desses insumos nos últimos dois anos – e não dos últimos 15 dias, como ocorre atualmente.
A falta de consenso e a oposição de peso dos governadores – que não querem lidar com a redução de arrecadação que a proposta traria – estão impedindo que Lira consiga levar a proposta ao plenário da Câmara.
A ideia era votar o projeto já na última terça (5/10). Dúvidas e questionamentos, formulados até pela equipe econômica do governo federal, convenceram o parlamentar a debater o texto por mais uma semana e tentar levar a matéria ao plenário na próxima quarta-feira (13/10).
Essa tentativa de baratear o combustível já tem até porcentagem nas contas do presidente da Câmara: “Um preço de gasolina, a princípio, 8% mais barato; do álcool 7% mais barato e do óleo diesel 3,7% mais barato”.