Setor de serviços cresce 1,2% em maio e supera nível pré-pandemia
O resultado é o maior para o mês em toda a série histórica, iniciada em 2011. Em 12 meses, no entanto, o saldo ainda está negativo
atualizado
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Os serviços prestados no Brasil cresceram 1,2% em maio, na comparação com abril, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (13/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado coloca o setor em um patamar superior ao nível pré-pandemia da Covid-19. Em fevereiro de 2020, o indicador estava 0,2% abaixo.
O resultado é o maior para o mês de maio de toda a série histórica, iniciada em 2011. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o setor cresceu 23%. Essa é a terceira taxa positiva seguida.
No acumulado de janeiro a abril, o setor avançou 7,3%. Em 12 meses, no entanto, o saldo ainda está negativo, com queda de 2,2%.
O setor de serviços é o que mais emprega no país e também foi o mais afetado pelas medidas de restrição da pandemia. Com o avanço da vacinação contra a doença e o relaxamento das regras de distanciamento, o grupo começa a se recuperar.
Esta foi a segunda vez no ano em que o setor conseguiu retomar o patamar pré-pandemia. No segundo mês de 2021, os serviços chegaram a alcançar um patamar de 1,2%.
“Com dois meses seguidos de resultados positivos, o setor acumulou alta de 2,5%, ainda insuficiente para recuperar as perdas de março (-3,4%), mas dá sinais de aquecimento na maior parte dos seus segmentos de atividades. Mesmo assim, ainda se encontra 11,3% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014”, afirmou o IBGE.
O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, destacou que em fevereiro de 2020 o setor de serviços estava 11,5% abaixo do ponto mais alto da série. “São patamares similares, mas obviamente o setor de serviços agora é outro, já que algumas atividades perderam participação, enquanto outras, ganharam”, lembrou.