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Servidores aprovam paralisações em janeiro por reajuste salarial

A decisão sobre uma possível greve geral de todas as categorias ficou para fevereiro, conforme antecipou o Metrópoles

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Servidores protestam contra a reforma administrativa e pedem impeachment
1 de 1 Servidores protestam contra a reforma administrativa e pedem impeachment - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) anunciou, nesta quarta-feira (29/12), um calendário de mobilizações dos servidores públicos em protesto pelo reajuste salarial. De acordo com o documento, a primeira paralisação ocorrerá no dia 18 de janeiro.

A entidade que formulou a agenda representa cerca de 200 mil servidores públicos. Para as primeiras duas semanas de janeiro, o Fonacate prevê entregas de cargos comissionados “e manifestações diversas do funcionalismo”.

A decisão sobre uma possível greve geral de todas as categorias ficou para fevereiro, conforme antecipou o Metrópoles. 

“Diante da ausência de política remuneratória do governo federal, no momento em que a maioria dos servidores federais está com remuneração congelada desde 2017, acumulando, desde então, perdas inflacionárias medidas pelo IPCA de 27,2%, perdas essas que chegarão a 26,3% (IPCA acumulado + projeção Focus/Banco Central), somente no governo Bolsonaro (2019-2022), o único a não conceder reajuste geral ao funcionalismo federal nos últimos 20 anos, aprova o seguinte calendário de mobilização”, informou o Fonacate em comunicado.

Na semana passada, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento da União 2022 prevendo R$ 1,7 bilhão para reajuste dos salários de policiais federais. A reserva poderá beneficiar servidores da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Federal (PF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). A notícia incomodou as demais carreiras do funcionalismo federal.

Por esse motivo, funcionários da Receita Federal já estão de braços cruzados. O Sindicato Nacional dos Auditores da Receita (Sindifisco) estima que 738 servidores em postos de chefia já abriram mão de cargos comissionados, o que representaria 93% dos chefes de unidades do país, de acordo com a entidade. A classe protesta contra os cortes no orçamento da Receita.

Subordinados ao Ministério da Agricultura, auditores federais agropecuários adotaram a operação-padrão na última segunda-feira (27/12). A categoria é responsável por inspecionar produtos agropecuários, como alimentos, em portos e aeroportos, e reivindica correção salarial e realização de concurso público para reposição do quadro de servidores.

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