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Secretaria de Justiça lança app para brasilienses compararem preços

Iniciativa, denominada Economize, permitirá a usuários criar mapa de valores cobrados pelos mais variados produtos, de combustíveis a comida

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Allane Moraes Esp/Metrópoles
Brasília -(DF) 14/08/2019 Palacio do Buriti. Pauta- Aplicativo de mapeamento de preços
1 de 1 Brasília -(DF) 14/08/2019 Palacio do Buriti. Pauta- Aplicativo de mapeamento de preços - Foto: Allane Moraes Esp/Metrópoles

A diferença de preço da gasolina no Distrito Federal motivou a criação de diferentes grupos em redes sociais, em que as pessoas ajudam os outros ao informarem onde os valores são menores. Agora, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) do DF quer sistematizar essa ideia e vai lançar, neste sábado (17/08/2019), um aplicativo para smartphones chamado Economize, que promete ser uma espécie de “mapa de ofertas”.

Segundo o secretário da pasta, Gustavo Rocha, a ideia surgiu a partir das variações bruscas de preço da gasolina nos últimos meses, mas se estendeu para outros segmentos. “O aplicativo traz alimentação, bebidas, vestuário e outros. No fim de semana, se você for fazer um churrasco, pode recorrer a ele para ver onde a carne está mais barata, e por aí vai”, exemplifica.

“As pessoas vão checar os preços nos locais por onde passarem e inserir no aplicativo o valor que encontraram. Assim, quem acessar a ferramenta do outro lado da cidade vai saber que naquele outro canto existe a oferta X, e pode optar por algo mais em conta”, resume o secretário.

A primeira experiência do software estará disponível a partir deste sábado, apenas para celulares que usam o sistema operacional Android. A promessa da Sejus, porém, é que usuários do iOS possam ter acesso à ferramenta em até 60 dias. Uma solenidade acontecerá em São Sebastião, que servirá de modelo para os primeiros testes do programa.

Projeto social

O aplicativo, conforme a Secretaria de Justiça, foi desenvolvido por um egresso do sistema prisional, o que reforça uma das bandeiras defendidas pelo titular da pasta: a ressocialização. “Se não dermos oportunidades a essas pessoas, elas voltam a cometer crimes como forma de subsistência e depois retornam à prisão. Se o Estado tem condições de recuperar essa pessoa, isso deve ser feito”, afirma Rocha.

De acordo com o secretário, o número de reeducandos que prestam serviço para o Governo do Distrito Federal (GDF) aumentou 30% em relação a 2017 e atingiu 1,5 mil trabalhadores. A meta é, até o fim deste ano, empregar entre 1,8 mil e 2 mil detentos.

Na esteira do lançamento, ele espera aproveitar a mesma força de trabalho e esforços para modernizar a tecnologia do Na Hora. Segundo o secretário, é “contrainstintivo” um sistema que deveria facilitar a vida do cidadão exigir que ele se desloque pela cidade e saia de casa. “Estamos mapeando modelos país afora para tirar a população dos postos. Existem ideias, como totens em estações de metrô e serviços on-line, que estamos pensando.”

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