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Sachsida defende Guedes: “Quem me dera pegar essa herança fiscal ruim”

Em conversa com empresários, o ministro de Minas e Energia defendeu o desempenho da Economia em meio às crises externas

atualizado

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Novo Ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, realiza a primeira declaração à imprensa
1 de 1 Novo Ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, realiza a primeira declaração à imprensa - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Adolfo Sachsida, ministro de Minas e Energia, enalteceu, nesta quinta-feira (20/10), o cenário macroeconômico do país e rebateu que não há herança fiscal ruim a ser deixada pelo ministro Paulo Guedes. Ele destacou a queda na inflação brasileira em detrimento ao índice na Europa e nos Estados Unidos. A declaração veio durante o Brasil Export, fórum de logística e infraestrutura portuária, que ocorreu em Brasília.

“Quem me dera pegar essa herança fiscal ruim”, afirmou o ministro, alegando que este é o primeiro governo que terminará um ciclo gastando menos do que quando começou. Sachsida fez parte da equipe econômica de Guedes antes de ser alçado ao ministério de Minas e Energia.

Para sustentar a tese, Sachsida citou as crises que o atual governo enfrentou, como a pandemia de Covid-19 e a guerra no Leste Europeu. “Estamos observando a maior guerra na Europa desde a 2ª Guerra e estamos gerando emprego e renda”, afirmou.

O titular de Minas e Energia citou que, apesar das crises externas, internamente, há empregabilidade (278,6 mil empregos formais em agosto, conforme o Caged) e queda de inflação (-0,29% em setembro no IPCA de setembro), um contraponto aos países desenvolvidos.

Sachsida, em ritmo de campanha eleitoral pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), também citou o corte do IPI, medida que causou uma dura queda de braço com a bancada amazonense no Congresso devido à zona franca. “É tão difícil reconhecer que o IPI contribuiu negativamente para a produtividade da economia brasileira? Nós reduzimos”, disse o ministro.

E o ministro continuou a elogiar os feitos do governo e do Congresso Nacional nas atuais gestões, enumerando os marcos legais de Startups, Ferrovias, Saneamento e a autonomia do Banco Central (BC). “É muita má vontade dizer que essa agenda não avançou”, disparou o ministro.

“Esse é o Congresso mais reformista da história brasileira, e deixo mais agradecimentos à Câmara e ao Senado”, reiterou.

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