metropoles.com

Representante dos bancos pede “estabilidade institucional” a Haddad

Isaac Sidney, presidente da Febrabran, discursou a uma plateia composta por empresários e pelo possível ministro da Fazenda, Fernando Haddad

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
isaac-sidney
1 de 1 isaac-sidney - Foto: Reprodução

Em evento na tarde desta sexta-feira (25/11), o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, pediu ao governo que tomará posse em 2023 um ambiente de “previsibilidade, estabilidade institucional e de segurança jurídica”.

O recado foi dado a uma plateia composta por cerca de 350 convidados – presidentes de instituições financeiras, representantes de comitês executivos de bancos, políticos e outras autoridades, entre elas Fernando Haddad, possível ministro da Fazenda do governo Lula.

Sidney falou após o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e depois do próprio Haddad, que falou por alguns minutos na condição de representante do governo de transição.

“As regras do jogo precisam ser estabelecidas numa perspectiva de longo prazo. O investimento não dialoga com surpresas institucionais, instabilidade, confrontos e ruídos políticos, falta de previsibilidade e de segurança jurídica”, diz o presidente da Febraban.

Nas últimas semanas, os índices do mercado refletiram o sentimento de incerteza em relação à conduta fiscal do próximo governo. Em um posicionamento errático, a equipe de transição de Lula tem falado em retirar as despesas sociais do teto de gastos, mas sem especificar em qual montante e por quanto tempo.

Crítica ao “imobilismo”

Em seu discurso, Isaac Sidney criticou o histórico “crescimento medíocre” da economia brasileira e a falta de políticas que ampliem a produtividade e capacidade de avanço das empresas. O fenômeno foi chamado de “imobilismo” pelo executivo.

“Sou a favor das políticas de distribuição de recursos para os mais vulneráveis, mas, sem o país crescer, daqui a pouco não teremos o que distribuir. Não há política social que se sustente sem o país crescer em níveis elevados e por períodos prolongados”, afirmou o presidente da Febraban.

Ele lembrou que o descontrole fiscal implica inflação e juros mais elevados em longo prazo, e que a conjuntura macroeconômica tem sido um obstáculo para o crescimento do país.

“Há uma visão equivocada de que os bancos gostam de juros altos. O que os bancos querem é economia saudável e sustentável”, disse Sidney.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?