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Renda volta a subir 2,9% após dois anos em queda, aponta IBGE

O rendimento chegou ao total de R$ 2.693 em julho. Crescimento é impulsionado por empregadores, militares, funcionários públicos e autônomos

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1 de 1 Imagem colorida de uma mão segurando uma carteira de trabalho - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após dois anos em uma trajetória de queda, o rendimento real habitual do trabalho (remuneração recebida mensalmente, sem acréscimos extraordinários ou descontos esporádicos) voltou a registrar crescimento no trimestre encerrado em julho.

A renda subiu 2,9% em relação ao trimestre anterior – de fevereiro a abril –, chegando a R$ 2.693. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (31/8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O indicador contempla apenas os ganhos com o trabalho, e não leva em consideração outras fontes, como benefícios sociais.

De acordo com o IBGE, o aumento é resultado do rendimento dos empregadores (6,1%, ou mais R$ 369), dos militares e funcionários públicos estatutários (3,8%, ou mais R$ 176) e dos trabalhadores por conta própria (3%, ou mais R$ 63).

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Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores”
Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outros
A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal
O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego
Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global
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Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o termo desemprego é definido como “a condição de pessoas que se encontram, atualmente, sem emprego formal, mas que estão em busca ou dispostas a aceitar um trabalho caso surja a oportunidade”

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores”

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Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outros

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A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal

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O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego

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Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global

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Desemprego sazonal refere-se à condição que se repete periodicamente, ou seja, temporária, e que está relacionada ao setor de serviços, como turismo, por exemplo

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No país, a metodologia utilizada pelo IBGE para realizar o levantamento da taxa de desemprego é denominada Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD

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Segundo a OIT, o cálculo deve excluir as pessoas que se encontram em trabalhos informais ou ainda aqueles que desistiram de procurar um, mesmo estando em condições para tal. Por essas razões, ainda segundo a organização, as estatísticas do desemprego podem ser subestimadas

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Entre as principais consequências do desemprego estão: aumento da pobreza, aumento da violência, crescimento do índice de criminalidade e a obvia redução (ou ausência) da renda familiar, que ocasiona a fome, por exemplo. Além do aumento do trabalho infantil, do subemprego, aumento de problemas psicológicos e físicos

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Segundo a OIT, todas essas consequências impactam negativamente na economia e no desenvolvimento social de uma nação

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Setores beneficiados

Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,2%, ou mais R$ 70) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,1%, ou mais R$ 78) são os setores profissionais que tiveram um aumento do rendimento médio real habitual. Os demais grupos não apresentaram variação significativa.

Apesar do avanço, os dados da renda ainda demonstram fragilidade na comparação com outros períodos da série histórica. O novo valor é o segundo menor da série histórica para o trimestre encerrado em julho, superando apenas o verificado em igual período de 2012 (R$ 2.685).

Desemprego

A taxa de desemprego no país recuou para 9,1% no trimestre encerrado em julho. Esse é o menor índice da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando a taxa também atingiu o patamar de 9,1%.

Mas a falta de trabalho ainda atinge 9,9 milhões de pessoas, menor nível desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

A taxa de desemprego estava em 10,5% no trimestre até abril, período mais recente da série histórica comparável.

De acordo com o atual estudo do IBGE, o contingente de pessoas ocupadas alcançou 98,7 milhões, recorde da série histórica iniciada em 2012. A alta foi de 2,2% (mais 2,2 milhões) ante o trimestre anterior.

Até o primeiro turno das eleições, marcada para 2 de outubro, haverá mais uma divulgação da Pnad, prevista para 30 de setembro. A nova edição contemplará dados até agosto.

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