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Renda dos brasileiros cai para o menor patamar desde 2012

Pandemia e redução de beneficiários do Auxílio Emergencial foram principais responsáveis pelo panorama

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Fotografia colorida de pessoa segurando Carteira de trabalho na rua
1 de 1 Fotografia colorida de pessoa segurando Carteira de trabalho na rua - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O rendimento mensal real da população teve queda recorde e atingiu o menor patamar da série histórica, iniciada em 2012. Dados divulgados nesta sexta-feira (10/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a redução de beneficiários do Auxílio Emergencial durante a pandemia fez a renda cair.

No ano passado, a renda média mensal domiciliar per capita foi de R$ 1.353. É o menor valor em 10 anos, considerando a série histórica da pesquisa iniciada em 2012. As informações constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de 2021.

A pesquisa aponta queda generalizada entre as diversas fontes que compõem a renda do brasileiro na passagem de 2020 para 2021 — efeito da pandemia de Covid-19, doença causada pelo coronavírus.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Segundo o instituto, também foi identificado aumento da proporção de pessoas que vivem sem qualquer tipo de rendimento no país.

Ainda de acordo com o levantamento, o rendimento mensal médio real de todas as fontes no país passou de R$ 2.386, em 2020, para R$ 2.265, em 2021 – valor mais baixo desde 2012. Naquele ano, quando teve início a série histórica da pesquisa, a quantia era estimada em R$ 2.369 (já descontada a inflação do período). Esse recuo corresponde a uma queda de 5,1%, a mais intensa da série.

Até então, a maior queda da renda mensal real no país, considerando todas as fontes de rendimento, havia sido de 3,4%, registrada na passagem de 2019 para 2020, puxada pelo alto nível de desemprego provocado pela pandemia.

Veja a renda média anual do brasileiro, segundo o IBGE:

  • 2012 – 1.417
  • 2013 – 1.464
  • 2014 – 1.505
  • 2015 – 1.458
  • 2016 – 1.439
  • 2017 – 1.445
  • 2018 – 1.498
  • 2019 – 1.520
  • 2020 – 1.454
  • 2021 – 1.353

O novo recorde, pontua o IBGE, ocorreu mesmo diante do aumento do número de pessoas ocupadas no mercado de trabalho.

Conforme aponta o levantamento, a proporção de pessoas com rendimento efetivamente recebido pelo trabalho aumentou de 38,7% para 40,2%. Apesar disso, o rendimento médio efetivamente recebido pelo trabalho teve queda de 4,6%.

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