Relator da Comissão Especial: “Previdência não deve ser o ponto final”
Por meio de seu Twitter, Samuel Moreira disse que a reforma é um ponto de partida para a retomada do crescimento
atualizado
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O relator da Comissão Especial da reforma da Previdência na Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP), disse, pela sua página do Twitter, que, como relator, este é o momento de “ouvir deputados, lideranças partidárias e [a] sociedade”.
Moreira afirmou que o déficit afeta a saúde fiscal do Brasil e que promover um “ajuste robusto no sistema”, é a primeira forma de encerrar as contas públicas.
Para finalizar, o relator disse que a nova reforma não deve ser o ponto final, mas o ponto de partida para a “retomada do crescimento”.
Como relator, o momento é de ouvir. Ouvir deputados, lideranças partidárias e sociedade. O déficit da Previdência afeta a saúde fiscal do Brasil. Promover um ajuste robusto no sistema é o primeiro passo para sanear as contas públicas.
— Samuel Moreira (@samuelmoreira) 26 de abril de 2019
Isso vai devolver a credibilidade ao país e permitir a retomada dos investimentos que geram emprego e renda. A reforma da Previdência não deve ser o ponto final. E sim o ponto de partida para a retomada do crescimento. #ReformaDaPrevidência
— Samuel Moreira (@samuelmoreira) 26 de abril de 2019
Samuel foi escolhido como relator da Comissão nessa quinta-feira (26/04/2019), após reunião com líderes partidários governistas e do bloco Centrão. Além de Moreira, Marcelo Ramos (PR-AM) foi definido como presidente do grupo. Os dois serão responsáveis por analisar a proposta da “nova Previdência”.
Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vários parlamentares de diferentes partidos estavam interessados em ocupar esses postos e que os nomes escolhidos são resultado de um consenso entre as siglas compromissadas com a proposta de reforma da Previdência. “Para que a comissão ande, é preciso um consenso”, afirmou o presidente da Casa.
“Todos os partidos que estão no campo mais do centro e para a direita participaram, foi uma construção coletiva. É claro que a gente não agrada a todos. Tinha muita procura, muita demanda para presidir e relatar a matéria”, completou.
A comissão especial terá um prazo de 40 sessões, a partir da constituição, para dar o parecer. A apresentação de emendas, no entanto, deve ser feita nas 10 primeiras sessões. Maia evitou falar em prazo para que a proposta seja levada à votação no plenário da Câmara.