Reforma administrativa não pode perseguir servidor, diz Baleia Rossi
O parlamentar afirmou também que será necessário maior empenho do governo do que do Parlamento para aprovação
atualizado
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O candidato à presidência da Câmara dos Deputados Baleia Rossi (MDB-SP) afirmou, nesta quinta-feira (28/1), que a reforma administrativa necessita de maior empenho do governo do que do Parlamento para aprovação. E destacou que a reformulação não pode ser centrada na perseguição do funcionário público. Ele, todavia, não deu qualquer prazo para pautar a matéria.
“Não podemos discutir reforma administrativa como ponto central perseguir funcionário público. Tivemos nessa pandemia a quebra de alguns preconceitos, em defesa do SUS [Sistema Único de Saúde]. Muito questionavam o SUS, criticavam o SUS e chegaram a falar em privatização do SUS, que é um absurdo completo”, disse Rossi a jornalista.
“Acho que a Câmara Federal precisa de uma reforma administrativa para que tenha mais recursos nas atividades fins que são saúde, educação e segurança. Mas a reforma administrativa depende muito mais do empenho e convicção do governo do que do Parlamento”, acrescentou.
Adversário de Rossi, Arthur Lira (PP-AL) afirmou, na quarta-feira (27/1), que pretende pautar ainda no primeiro trimestre a reforma, com modificações. Lira, todavia, não especificou quais alterações seriam essas.