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“Reforma administrativa era para valorizar servidores”, diz Guedes

Na semana passada, o presidente da Câmara criticou o governo por não se mobilizar pela aprovação da reforma

atualizado

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Paulo Guedes
1 de 1 Paulo Guedes - Foto: Thiago Araújo | Kardel LIVE MEDIA

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu mais uma vez, nesta quarta-feira (24/11), a reforma administrativa e afirmou que a proposta tem como objetivo “valorizar o serviço público”.

Na semana passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira, criticou o governo por não se mobilizar pela aprovação da reforma. Segundo ele, há um “apoio pálido” ao texto. Lira acredita que a proposta não será aprovada neste ano.

“Temos basicamente quatro a cinco semanas de votação”, lembrou, já que o Congresso entra em recesso no final do ano. “Não temos como trazer essa matéria com as discussões como se encontram”, completou.

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União tem cerca de 600 mil empregados
O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a afirmar que a matéria "caiu em mãos erradas" no Senado
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Servidores protestam contra a reforma administrativa e pedem impeachment

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União tem cerca de 600 mil empregados

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a afirmar que a matéria "caiu em mãos erradas" no Senado

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Diante disso, Guedes pediu apoio aos próprios servidores. “Reforma administrativa era para valorizar o serviço público. Não seria só fazer uma prova, o servidor seria avaliado. Peço apoio do nosso funcionalismo. Estamos falando da modernização do serviço público. Estamos falando de meritocracia”, disse.

A declaração ocorreu nesta manhã durante o 1º Seminário da Corregedoria do Ministério da Economia. Ao mesmo tempo, um grupo de servidores públicos protestava contra a reforma administrativa em frente ao Anexo 2 da Câmara dos Deputados.

De acordo com líderes dos Sindicatos do Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), atividades como essa ocorrerão “até que Lira desista da proposta”.

Antônio Alves, coordenador-geral da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), disse ao Metrópoles que os votos estão sendo revertidos, mas avaliou que, “com o orçamento secreto, tudo pode mudar”.

Para o texto ser aprovado, são precisos, no mínimo, 308 votos a favor, em votação de dois turnos. A proposta mantém a estabilidade, mas também a possibilidade de redução de jornada de trabalho e de salários de servidores públicos em até 25% em caso de crise fiscal.

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