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Reajuste dos servidores depende de cortes, diz secretário de Guedes

Em Bahrein, Bolsonaro sinalizou que, com aprovação da PEC dos Precatórios, o governo deve conceder aumento salarial a funcionários públicos

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1 de 1 Imagem aérea colorida mostra Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF) - Metrópoles - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, disse, nesta quarta-feira (17/11), que, além de aprovar a PEC dos Precatórios, seria necessário cortar outras despesas previstas no orçamento para conceder reajuste aos servidores no próximo ano.

Nesta semana, em Bahrein, no entanto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sinalizou que o governo deve conceder o reajuste a todos os funcionários públicos federais, se a PEC for aprovada pelo Congresso Nacional.

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Adolfo Sachsida, secretário de Política Econômica do Ministério da Economia
Ministro da Economia, Paulo Guedes
Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL),  durante comemoração da aprovação da PEC dos Precatórios em segundo turno
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Bolsonaro em Dubai falou sobre possibilidade de aumento salarial para servidores

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Adolfo Sachsida, secretário de Política Econômica do Ministério da Economia

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“Para eu dar aumento de salário para servidores públicos, preciso reduzir alguma outra despesa. Se existe uma demanda democrática, legítima da sociedade, para darmos aumentos de salários para funcionários públicos, o que faremos? Teremos de mostrar que gastos serão reduzidos para esse aumento de despesas”, disse Sachsida.

A proposta de orçamento de 2022, enviada ao Congresso em agosto deste ano, não inclui o reajuste para os servidores. O documento prevê apenas novos concursos públicos.

No entanto, na terça-feira (16/11), Bolsonaro afirmou que todos os funcionários públicos terão reajuste no salário, caso a PEC dos Precatórios seja aprovada pelo Congresso Nacional.

“[Eles] Estão há dois anos sem reajuste. Seria reajuste. Conversei com o Paulo Guedes (ministro da Economia). Em passando a PEC dos Precatórios, tem que ter um pequeno espaço para dar um pequeno reajuste. Não é o que eles merecem, mas é o que nós podemos dar. Todos os servidores federais, sem exceção”, disse o presidente à imprensa. A declaração ocorreu após o chefe do Executivo brasileiro participar de um seminário de investimentos no Bahrein.

A PEC é a principal aposta do governo para viabilizar o programa substituto do Bolsa Família, o Auxílio Brasil – que deve garantir um benefício mensal de R$ 400 até o fim de 2022. Para isso ser possível, contudo, é necessário abrir espaço no Orçamento de 2022. Ao todo, a verba necessária é de R$ 91,6 bilhões.

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