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Puxada por alimentos, tendência de deflação continua, mostra FGV

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) reforça a tendência de deflação e marcou queda de 1,28% na segunda quadrissemana de agosto

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Mercados devem ser os mais atingidos pela nova regra que dificulta trabalho aos domingos e feriados.
1 de 1 Mercados devem ser os mais atingidos pela nova regra que dificulta trabalho aos domingos e feriados. - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) reforça a tendência de deflação e marcou queda de 1,28% na segunda quadrissemana de agosto, após queda de 1,13% na semana anterior. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 5,86%, o que indica inflação no período.

Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (16/8) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). O indicador calcula a variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do país.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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O grupo Alimentação, que variou 0,85%, contribuiu para a queda do índice no período, segundo a pesquisa. Antes, a taxa estava em 1,40%.

“Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item laticínios, cujo preço variou 8,36%, ante 11,73% na edição anterior do IPC-S”, frisa a FGV.

Veja outras quedas:

  • Educação, Leitura e Recreação: -4,99%
  • Comunicação: -0,46%
  • Transportes: -4,99%

Nesses grupos, os itens que mais contribuíram para o decréscimo foram passagens aéreas, tarifa de telefone móvel e licenciamento de veículos.

Por outro lado, os grupos que seguraram uma queda maior do IPC-S são: Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,70%), Despesas Diversas (0,28% para 0,34%), Habitação (-0,44% para -0,41%) e Vestuário (0,47% para 0,49%).

Artigos de higiene e cuidado pessoal, alimentos para animais domésticos, aluguel residencial e roupas masculinas se destacaram nesses grupos.

O indicador foi calculado com base nos preços coletados entre 16 de julho e 15 de agosto comparados aos de 16 de junho a 15 de julho.

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