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Puxada pelos alimentos, inflação tem maior alta desde novembro de 2015

No ano, o indicador acumula alta de 3,13% e, em 12 meses, de 4,31%. Dados foram divulgados nesta terça-feira pelo IBGE

atualizado

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1 de 1 inflacao_alimentos - Foto: Marcelo Camargo/ABr

Pressionada pela alta nos preços dos alimentos, a inflação de novembro ficou em 0,89%, acima da registrada em outubro (0,86%). Esse é o maior resultado para o mês desde 2015, quando o indicador foi de 1,01%.

Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e foram divulgados nesta terça-feira (8/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Inflação atingiu 10,67%, nos últimos 12 meses, no Brasil
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Inflação atingiu 10,67%, nos últimos 12 meses, no Brasil

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No ano, o indicador acumula alta de 3,13% e, em 12 meses, de 4,31%, acima dos 3,92% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2019, o indicador havia ficado em 0,51%.

“O cenário é parecido com o que temos visto nos últimos meses, em que o grupo de alimentos e bebidas continua impactando bastante o resultado”, explica o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

Dentro desse grupo, os componentes que mais têm pressionado são as carnes, com alta superior a 6% neste mês, a batata-inglesa, que subiu quase 30%, e o tomate, com alta de 18,45%.

Além desses alimentos, outros produtos importantes na cesta das famílias também tiveram alta, como o arroz (6,28%) e o óleo de soja (9,24%). Com isso, o grupo de alimentos e bebidas variou 2,54%.

A seguir, veja os itens que mais variaram no acumulado do ano:

  • Óleo de soja: 94,1%
  • Tomate: 76,5%
  • Arroz: 69,5%
  • Feijão fradinho: 60%
  • Batata-inglesa: 55,9%
  • Laranja lima: 55,6%

Outras variações positivas, segundo o IBGE, foram da cerveja (1,33%), do refrigerante e da água mineral (1,05%) consumidos fora do domicílio, que tiveram queda em outubro.

O grupo de transportes, que teve alta de 1,33%, foi a segunda maior influência no índice de novembro – a inflação foi causada sobretudo pelo aumento no preço da gasolina, de 1,64%.

“É a sexta alta consecutiva da gasolina e, além disso, tivemos a alta de 9,23% do etanol e de outros componentes que têm bastante peso dentro dos transportes, como é o caso dos automóveis novos e usados”, frisa o pesquisador.

Juntos, os grupos de alimentos e bebidas e transportes representaram cerca de 89% da alta do IPCA de novembro.

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