Prosegur comunica ao Cade interesse em comprar empresa de Eunício
Confederal foi dividida entre vigilância e transportadora para que negócio fosse fechado com multinacional espanhola
atualizado
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A Prosegur, multinacional espanhola e uma das maiores empresas do Brasil na área de segurança privada, quer comprar uma parte da Confederal Vigilância e Transporte de Valores. A companhia brasileira é controlada pela Remmo Participações, que pertence ao atual presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). A Prosegur confirmou ao Metrópoles que as negociações estão adiantadas. A empresa espanhola aguarda um sinal verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para fechar o negócio.
“A empresa informa que comunicou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) um acordo preliminar para uma possível aquisição. A operação exige aprovação prévia do Cade. A companhia explica ainda que outras condições precedentes à sua execução deverão ser cumpridas”, afirmou a multinacional.
Mas, ainda no início de 2018, um portão foi instalado para que as duas áreas de atuação da empresa funcionassem de forma autônoma. “Foi quando começaram os boatos de que a companhia seria negociada. Mas, descobrimos que só a parte de transporte será vendida, a área de vigilância continuará como está”, explicou um trabalhador que não quis se identificar. A reportagem apurou que as duas companhias já teriam chegado a um acordo financeiro. A compra da transportadora de valores pela multinacional passaria dos US$ 150 milhões.
Atualmente, a Confederal mantém contratos com o Governo do Distrito Federal e presta serviços de vigilância para as secretarias de Educação e de Saúde. A empresa também tem contratos com o governo federal. Além do DF – onde fica a matriz da empresa –, há filiais em Goiás, Minas Gerais e Tocantins.
Procurada, a assessoria de imprensa de Eunício Oliveira informou que apenas a Confederal comentaria a possível venda, no entanto, destacou que “o senador está afastado legalmente das decisões gerenciais e administrativas das suas empresas desde 1998, quando foi eleito pela primeira vez deputado federal”. A companhia brasileira não retornou as ligações da reportagem.
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