Privatização da área de refino da Petrobras está em estudo, diz Onyx
Ministro da Casa Civil explicou que eventual privatização completa da estatal ainda não começou a ser analisada – mas ele não descarta
atualizado
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O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta quarta-feira (21/08/2019), que a área de refino da Petrobras não foi incluída na carteira do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), para privatização porque depende de um estudo em andamento no Ministério das Minas e Energia (MME).
“Nós já privatizamos a BR Distribuidora, privatizamos a TAG (transportadora de gás) e o governo ainda não incluiu a Petrobras, no que diz respeito provavelmente ao refino, porque o Ministério das Minas e Energia está, nesse momento, fazendo estudos”, afirmou Lorenzoni
A privatização completa da estatal ainda não foi definida, segundo o chefe da Casa Civil, embora haja indicações que levam a esse caminho por parte do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
“A Petrobras, como um todo, ainda passará por estudos pelo PPI, pelo Ministério das Minas e Energia e pelo BNDES”, explicou. “Também temos que lembrar que a Petrobras é uma empresa muito importante no contexto mundial, que sofreu um ataque e um saque em nome de interesses escusos e que ela vem sofrendo um processo de recuperação e reorganização. Ainda temos muito a fazer antes de trazer todas as áreas de atuação para dentro do processo.”
De acordo com Onyx, o MME já se dedica a processo adequado e aprofundado de análise sobre o futuro da companhia.
Estatais rumo à privatização
O governo federal anunciou, na tarde desta quarta-feira (21/08/2019), a abertura de estudos para avaliar o modelo de privatização ou desestatização de nove empresas na carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), incluindo Correios e Telebras. As estatais estão entre as privatizações divulgadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
Também foram abertos os estudos para: Codesp (Porto de Santos); Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF); Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev); Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro); Empresa Gestora de Ativos (Emgea); Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp); e Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec).