Previsão é de que o país cresça 3% em 2018, diz Meirelles
Segundo o ministro, as reformas microeconômicas vão aumentar a capacidade do Brasil crescer
atualizado
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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, avaliou nesta quinta-feira (1º/2), que o crescimento da economia chegou e está disseminado em todos os setores. “Vamos crescer 3% em 2018 e continuaremos crescendo nos anos posteriores, desde que haja continuidade (de reformas)”, afirmou, em evento da Caixa Econômica Federal.
Segundo o ministro, as reformas microeconômicas vão aumentar a capacidade do país de crescer. Ele repetiu que a inflação para as pessoas de baixa renda em 2017 foi a menor da história no Brasil, ficando abaixo de 2%.
“A produção industrial cresceu 2,8% em dezembro, o que é um desempenho forte”, avaliou Meirelles. “É normal que haja defasagem entre o início da retomada econômica e o crescimento do emprego, mas o emprego já começou a reagir bem e forte no fim do primeiro semestre de 2017”, completou.
Meirelles citou a aprovação da Taxa de Longo Prazo (TLP) que, segundo ele, aumenta o poder do Banco Central. Ele destacou a importância do projeto do cadastro positivo e da duplicata eletrônica. “Vemos um amplo conjunto de reformas revolucionando o crédito no país”, completou.O banco público promove nesta quinta (1º) o evento Caixa 2018, no Hotel Royal Tulip, em Brasília. Participam do evento o presidente Michel Temer, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o ministro das Cidades, Alexandre Baldy.
Elogios à Caixa
O ministro da Fazenda avaliou que a Caixa Econômica Federal, assim como o governo, cortou gastos e ganhou eficiência no ano passado.”É importante reconhecermos o que foi feito em 2017 pela Caixa, que trabalhou por mais eficiência de gestão, com o corte de despesas e a venda de ativos como foco cada vez maior em suas atividades principais”, afirmou.
Meirelles destacou que o banco teve o maior resultado financeiro da sua história. “Ainda não foi divulgado, mas antecipamos que o resultado foi excelente”, completou.
Além disso, segundo o ministro, o novo estatuto da Caixa, aprovado este mês, está em linha com as melhores práticas do sistema financeiro internacional.