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Prévia da inflação vai a 0,09% em junho. DF teve a 3ª maior alta

Queda nos preços dos combustíveis voltou a pressionar o IPCA-15 para baixo, mesmo com os aumentos das passagens aéreas e da energia

atualizado

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1 de 1 dinheiro grafico – Um real 1 – Moeda – Economia – Inflação – Queda – Bolsa de Valores - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta terça-feira (23/07/2019), a prévia da inflação oficial. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ficou em 0,09% em julho. No cenário traçado pelo indicador, Brasília tem o terceiro maior valor do país.

Segundo o IBGE, essa é  a menor taxa para o mês desde 2017, quando foi registrada uma taxa de -0,18%. O índice do último mês ficou próximo ao registrado em junho (0,06%). Em julho de 2018, a taxa havia sido de 0,64%.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,42% e, em 12 meses, de 3,27%, resultado abaixo dos 3,84% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores e dos 4,53% registrados em julho de 2018.

A queda nos preços dos combustíveis voltou a pressionar o IPCA-15 para baixo, mesmo com os aumentos das passagens aéreas e da energia elétrica. A maior influência negativa no índice de julho ficou com o grupo dos transportes, que caiu 0,44% em relação a junho, revertendo a alta de 0,25%.

Os transportes foram responsáveis pelos principais impactos individuais tanto para baixo, devido ao preço da gasolina, com queda de 2,79%, quanto para cima, por conta das passagens aéreas, que cresceram 18,1%.

DF
O IPCA-15 de Brasília ficou em 0,22%, no período, após registrar 0,30% no mês anterior. Foi o terceiro maior índice entre as 11 cidades pesquisadas, ficando atrás apenas de Belém e Rio de Janeiro. Em julho de 2018, a taxa havia sido de 0,74%. No ano, a prévia da inflação acumula alta de 2,01% e, em 12 meses, de 2,76%.

Na capital federal, o grupo dos transportes, que havia subido 1,10% no mês anterior, recuou 0,31% em julho, exercendo o impacto negativo mais intenso. Destaque também para a queda de 4,92% nos preços dos combustíveis.

No lado das altas, o grupo alimentação e bebidas impulsionou a alta de 0,53% e 0,47% nos preços de comida fora de casa e alimentação no domicílio, respectivamente.

Outros estados
Duas regiões tiveram deflação em julho: Goiânia e São Paulo. O menor índice foi no município de Goiânia (-0,19%), em função da queda no preço da gasolina (-3,35%). São Paulo teve deflação de 0,06%.

Já o maior resultado foi na região metropolitana do Rio de Janeiro (0,26%), devido à alta das passagens aéreas (22,93%). Belém e Brasília vêm em seguida: 0,25% e 0,22%, respectivamente.

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