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Prévia da inflação acelera e fica em 1,11% em junho, aponta IBGE

Aumento da inflação já era esperado como consequência da greve dos caminhoneiros. Indicador mostra alta de 1,15% para Brasília

atualizado

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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15, o IPCA-15,  variou 1,11% em junho, resultado de uma forte aceleração em relação a maio, que tinha marcado variação de 0,14%. O índice é uma prévia da inflação oficial do país. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (21/6) pelo  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta foi puxada pelo aumento nos preços dos alimentos e das bebidas (variação de 1,57%), da habitação (1,74%) e dos transportes (1,95%) de acordo com o instituto. Juntos, os três grupos contribuíram com o impacto equivalente a 91% do índice do mês.

A grande variação do indicador já era esperada pelo IBGE como consequência da greve dos caminhoneiros.

A taxa de 1,11% em junho repete a de junho de 1996 e foi a maior variação para um mês de junho desde 1995, quando foi de 2,25%. O IPCA-E, que é o IPCA-15 acumulado por trimestre, situou-se em 1,46%, acima da taxa de 0,61% registrada no mesmo período de 2017. Com isso, o acumulado no ano está em 2,35%, acima do 1,62% registrado em 2017. O acumulado nos últimos 12 meses foi 3,68%, acima dos 2,70% registrados nos 12 meses anteriores. Em junho de 2017 a taxa foi 0,16%.

IPCA-15 de Junho 2018
Fonte: IBGE

Distrito Federal

O IPCA-15 para Brasília também teve forte aceleração em relação ao mês anterior, com variação de 1,01 ponto percentual, passando de 0,14% em maio para 1,15% em junho. A variação acumulada no trimestre é de 1,57% e de 3,76% nos últimos 12 meses.

IPCA-15 de Junho 2018
Fonte: IBGE

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 16 de maio a 13 de junho de 2018 e comparados com os de 14 de abril a 15 de maio de 2018. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

 

 

 

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