Pressionada pela greve, “inflação do aluguel” sobe 8,24% em 12 meses
Índice Geral de Preços (IGP-M), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registra elevação de 5,92% no ano
atualizado
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A normalização dos fretes e da oferta de alimentos nos supermercados pelo país contribuiu fortemente para a desaceleração do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), aponta a Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice, que é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis, desacelerou a alta em julho diante de uma redução em praticamente todos os dados que contribuem para a formação do indicador, com destaque para queda nos preços de alimentos e insumos.
O indicador subiu 0,51% em julho, sobre avanço de 1,87% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (30/7). Na segunda prévia de julho, o indicador havia registrado alta de 0,53%. Assim, saltou de 6,92% em 12 meses até junho para 8,24%. No ano, o acumulado registra elevação de 5,92%.
No mês, o resultado veio acima da mediana das estimativas do Projeções Broadcast, de 0,49%, mas dentro do intervalo de 0,29% a 0,58%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, apresentou variação positiva de 0,50%, contra 2,33% no mês anterior. O destaque ficou para os Produtos Agropecuários, cujos preços recuaram 1,83%, depois de terem subido 3,03% em junho.
A FGV informou ainda que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, desacelerou a alta a 0,44%, contra 1,09% antes, com recuo em sete das oito classes de despesa que compõem o índice. A principal contribuição para o movimento veio do grupo de alimentação, que registrou queda de 0,19%, ante avanço de 1,55% no mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,72% em julho, depois de subir 0,76% antes.