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Presidente do BC diz que alta da inflação em março foi uma surpresa

Inflação acelerou para 1,62% em março, após alta de 1,01% em fevereiro. Resultado foi puxado pelo aumento nos preços dos combustíveis

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Marcelo Camargo/Agência Brasil
O economista Roberto de Oliveira Campos Neto, indicado pela presidência da República para o cargo de presidente do Banco Central, durante sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado
1 de 1 O economista Roberto de Oliveira Campos Neto, indicado pela presidência da República para o cargo de presidente do Banco Central, durante sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou, nesta segunda-feira (11/04), que se surpreendeu com o resultado, de março, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), considerado a inflação oficial do país.

De acordo com os dados, a inflação acelerou para 1,62% em março, após alta de 1,01% em fevereiro. O resultado foi puxado pelo aumento nos preços dos combustíveis.

“A gente teve um índice mais recente que saiu, e foi uma surpresa. Causou-me até alguma surpresa; a gente tinha mencionado que estava vendo uma velocidade da passagem do combustível para a bomba um pouco mais rápida, e que esse próximo índice seria um pouco maior, e o próximo [abril] um pouco menor”, disse Campos Neto durante palestra.

“Parte foi isso, mas teve outros elementos, como vestuário e alimentação fora do domicílio, que vieram como uma surpresa grande”, acrescentou.

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Para saber a resposta, é necessário realizar uma conta básica. Prepare a calculadora (ou a mente!)
Divida o preço do litro do álcool pelo da gasolina. Caso o resultado seja igual ou inferior a 0,71, o indicado é que o álcool seja utilizado. No entanto, se o resultado for superior a 0,72, significa que a gasolina será o melhor negócio
Por exemplo, se nos postos o litro do álcool custa R$ 5,00 e o da gasolina está chegando a R$ 7,00, dividindo o primeiro pelo segundo, o resultado será R$ 0,71. Ou seja, nesse caso, o álcool será mais vantajoso
Levando em consideração o modelo do carro, será necessário dividir o valor do desempenho do automóvel com o álcool pelo desemprenho que ele tem com a gasolina
Se o veículo circular 7,2 km/litro com álcool e 10 km/l com gasolina, temos 0,72 ou 72% de rendimento com álcool. Nesse caso, a gasolina é a indicada
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Recentemente, a Petrobras anunciou o aumento de 18,8% na gasolina, e de 24,9% no diesel nas refinarias. Devido ao reajuste, que começou a valer em 11 de março, consumidores passaram a questionar qual combustível é o mais vantajoso na hora de abastecer

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Para saber a resposta, é necessário realizar uma conta básica. Prepare a calculadora (ou a mente!)

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Divida o preço do litro do álcool pelo da gasolina. Caso o resultado seja igual ou inferior a 0,71, o indicado é que o álcool seja utilizado. No entanto, se o resultado for superior a 0,72, significa que a gasolina será o melhor negócio

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Por exemplo, se nos postos o litro do álcool custa R$ 5,00 e o da gasolina está chegando a R$ 7,00, dividindo o primeiro pelo segundo, o resultado será R$ 0,71. Ou seja, nesse caso, o álcool será mais vantajoso

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Levando em consideração o modelo do carro, será necessário dividir o valor do desempenho do automóvel com o álcool pelo desemprenho que ele tem com a gasolina

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Se o veículo circular 7,2 km/litro com álcool e 10 km/l com gasolina, temos 0,72 ou 72% de rendimento com álcool. Nesse caso, a gasolina é a indicada

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Para saber o desempenho que o seu carro faz com cada um dos combustíveis, caso o seu automóvel não tenha computador de bordo que forneça a informação, você precisará encher o tanque e anotar o número ou zerar o hodômetro parcial

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Feito isso, percorra a distância necessária para esvaziar o tanque e o encha novamente com o outro combustível, dividindo o total de litros abastecido pela quilometragem rodada

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Ao descobrir o que o carro faz com cada um dos combustíveis, divida o valor do álcool pelo da gasolina, para saber qual é o mais vantajoso

Vinícius Schmidt/Metrópoles

A variação do IPCA foi a maior para o mês de março desde 1994, quando o índice marcou 42,75%, no período que antecedeu a implementação do Plano Real.

Nos três primeiros meses deste ano, o índice acumula alta de 3,2%. Nos últimos 12 meses, o indicador atingiu 11,3%, acima dos 10,54% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. É o maior valor para o índice no país em 18 anos. Em outubro de 2003, o IPCA foi de 13,98%.

Com o resultado, a inflação roda, há sete meses consecutivos, acima dos dois dígitos.

Na palestra, o presidente do BC ainda reconheceu que a inflação brasileira está “muito alta”, mas ponderou que quando a queda do dólar for repassada, a inflação deve desacelerar. Na semana passada, a moeda fechou a R$ 4,70.

“A gente tem tido fluxo de entrada de recursos no país. Parte da melhora do câmbio, a gente acha que ainda não está refletida nos índices de preços, de inflação”, declarou.

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