metropoles.com

Preços da indústria sobem 1,21% em julho e acumulam alta de 11% no ano

Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira (26/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Fotos Victor Hugo Pessoa/Fibra
Setor de indústrias do DF
1 de 1 Setor de indústrias do DF - Foto: Fotos Victor Hugo Pessoa/Fibra

Os preços da indústria subiram 1,21% em julho, quando comparado com junho. O acumulado no ano atingiu 11,46% e o acumulado em 12 meses chegou a 18,04%.

Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira (26/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em julho, das 24 atividades analisadas, 17 tiveram alta de preços.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).

As quatro maiores variações foram em fabricação de produtos do fumo (7,01%); metalurgia (-4,03%); refino de petróleo e biocombustíveis (3,45%); e fabricação de outros equipamentos de transporte (3,34%). As maiores influências ocorreram em: alimentos (0,69 ponto percentual), refino de petróleo e biocombustíveis (0,46 p.p.), metalurgia (-0,27 p.p.) e papel e celulose (0,09 p.p.).

O acumulado no ano atingiu 11,46%, ante 10,12% em junho/2022. As maiores variações foram em: refino de petróleo e biocombustíveis (35,99%), indústrias extrativas (26,65%), papel e celulose (14,46%) e impressão (13,82%).

Já os setores de maior influência foram: refino de petróleo e biocombustíveis: 4,01 p.p., alimentos: 2,63 p.p., indústrias extrativas: 1,30 p.p. e outros produtos químicos: 0,75 p.p.

O acumulado em 12 meses foi de 18,04%, ante 18,79% em junho/2022. As quatro maiores variações foram: refino de petróleo e biocombustíveis (59,94%); outros produtos químicos (31,88%); minerais não metálicos (21,68%); e fabricação de máquinas e equipamentos (20,03%).

As maiores influências foram em refino de petróleo e biocombustíveis (6,01 p.p.); alimentos (4,61 p.p.); outros produtos químicos (2,81 p.p.); e indústrias extrativas (-1,02 p.p.).

Repercussão

A variação de preços de 1,21% em relação a junho repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: 2,14% de variação em bens de capital (BK); 1,08% em bens intermediários (BI); e 1,28% em bens de consumo (BC), sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis (BCD) foi de -0,01%, ao passo que nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis (BCND) foi de 1,51%.

A principal influência entre as Grandes Categorias Econômicas veio dos bens intermediários, cujo peso no índice geral foi de 59,10% e respondeu por 0,64 p.p. da variação de 1,21% do IPP. Completam a lista, bens de consumo (0,44 p.p.) e bens de capital (0,14 p.p.). No caso de bens de consumo, a influência de bens de consumo duráveis foi nula (0,00 p.p), e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi de 0,44 p.p.

No acumulado no ano (11,46%), a variação foi de 9,04%, no caso de bens de capital; 12,31% em bens intermediários; e 10,51% em bens de consumo – sendo que bens de consumo duráveis acumulou variação de 4,95%, enquanto bens de consumo semiduráveis e não duráveis, 11,58%.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?