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Preço médio da gasolina atinge novo recorde no país, diz ANP

Combustível é encontrado, em média, a R$ 7,27 no país, alta de 0,7% em relação a semana imediatamente anterior

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Pessoa segurando bico de abastecimento em frente a uma bomba de gasolina
1 de 1 Pessoa segurando bico de abastecimento em frente a uma bomba de gasolina - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A gasolina comum subiu pela segunda semana consecutiva no país. Em média, o combustível é vendido por R$ 7,270, o maior valor da série histórica. Nos postos pesquisados, a gasolina chegou a ser encontrada por R$ 8,599.

Os dados são da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e se referem à semana entre os dias 17 e 24 de abril.

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)
No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo
O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis
Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado
A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível
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O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é repassado ao consumidor na hora de abastecer

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)

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No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo

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O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis

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Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado

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A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível

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O disparo da moeda americana no câmbio, por exemplo, encarece o preço do combustível e pode ser considerado o principal vilão para o bolso do consumidor, uma vez que o Brasil importa petróleo e paga em dólar o valor do barril, que corresponde a mais de R$ 400 na conversão atual

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A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis

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Trata-se de um aumento de 0,7% em relação à semana anterior (10 a 16 de abril), quando a gasolina era encontrada a R$ 7,219.

Até então, o maior valor médio foi registrado entre 13 e 19 de março, logo após a Petrobras anunciar um mega reajuste de 18,8% no preço da gasolina vendida às refinarias.

Confira a série histórica das últimas 10 semanas:

  • De 13 a 19 de fevereiro: R$ 6,583
  • De 20 a 26 de fevereiro: R$ 6,56
  • De 27 de fevereiro a 05 de março: R$ 6,577
  • De 06 a 12 de março: R$ 6,683
  • De 13 a 19 de março: R$ 7,267
  • De 20 a 26 de março: R$ 7,21
  • De 27 de março a 02 de abril: R$ 7,202
  • De 03 a 09 de abril: R$ 7,192
  • De 10 a 16 de abril: R$ 7,219
  • De 17 a 23 de abril: R$ 7,27

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