Preço da cesta básica sobe em todas as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese
Maiores altas foram observadas em Florianópolis (9,8%), Salvador (9,7%) e Aracaju (7,13%). Brasília apresentou a menor variação
atualizado
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O valor da cesta básica de setembro calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aumentou em todas as 17 capitais do país pesquisadas pela entidade.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (6/10) pelo Dieese. As maiores altas foram observadas em Florianópolis (9,8%), Salvador (9,7%) e Aracaju (7,13%).
Em Brasília, a cesta básica cresceu 0,56%, a menor variação entre as capitais. O valor foi de R$ 445,76. Isso significa que o brasiliense tem que trabalhar em média 93 horas e 50 minutos para comprar o básico.
A cesta básica mais cara está em Florianópolis (R$ 582,40). Com base nesse valor, o Dieese estima que o salário mínimo necessário deveria ter sido R$ 4.892,75, cerca de 4,7 vezes o piso atual (R$ 1.045).
“Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso
nacional comprometeu, em setembro, na média, 51,22% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta”, explicou o Dieese.
O preço do óleo de soja apresentou elevação em todas as capitais, com destaque para Natal (39,62%), Goiânia (36,18%), Recife (33,97%) e João Pessoa (33,86%).
O valor médio do arroz agulhinha ficou maior nas 17 capitais, com destaque para as variações de Curitiba (30,62%), Vitória (27,71%) e Goiânia (26,40%). O preço da carne bovina de primeira foi maior em 16 cidades (a exceção foi Porto Alegre).