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Por auxílio de R$ 600, governo admite prorrogar estado de calamidade

A declaração foi dada nesta quinta-feira (1/9) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, após evento no Rio de Janeiro

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O ministro da economia, Paulo Guedes, discursa segurando um microfone. Ele usa terno e gravata - Metrópoles
1 de 1 O ministro da economia, Paulo Guedes, discursa segurando um microfone. Ele usa terno e gravata - Metrópoles - Foto: Guilherme Kardel/Ascom CBIC

O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu que o governo estuda a prorrogação do estado de emergência como uma “solução temporária” para manter o pagamento do Auxílio Brasil no valor de R$ 600. A declaração foi dada nesta quinta-feira (1º/9) após evento no Rio de Janeiro.

“É evidente que vamos pagar. Tem uma situação temporária. Se a guerra da Ucrânia continua, prorroga o estado de calamidade e paga os R$ 600. Agora, se acabou a guerra, precisa de uma solução estrutural permanente”, explicou.

A aprovação do estado de emergênci foi o mecanismo usado pelo governo para criar uma série de benefícios em ano eleitoral, o que é proibido pela lei.

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Mensalmente, o Ministério da Cidadania seleciona, de forma automatizada, as famílias que irão receber o benefício
A seleção é feita considerando os dados inseridos pelos órgãos responsáveis no Cadastro Único dos programas sociais do governo federal
O programa é destinado para famílias em situação de extrema pobreza
Famílias em situação de pobreza também poderão receber caso tenham, entre os membros, gestantes ou pessoas com idade até 21 anos incompletos
Famílias com renda per capita de até R$ 100 passarão a ser consideradas em situação de extrema pobreza, enquanto aquelas com renda per capita até R$ 200 serão consideradas em condição de pobreza
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Auxílio Brasil é o programa de distribuição de renda do governo Bolsonaro que substituiu o Bolsa Família

Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Mensalmente, o Ministério da Cidadania seleciona, de forma automatizada, as famílias que irão receber o benefício

Geraldo Magela/Agência Senado
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A seleção é feita considerando os dados inseridos pelos órgãos responsáveis no Cadastro Único dos programas sociais do governo federal

Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O programa é destinado para famílias em situação de extrema pobreza

JP Rodrigues/Metrópoles
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Famílias em situação de pobreza também poderão receber caso tenham, entre os membros, gestantes ou pessoas com idade até 21 anos incompletos

Reprodução/ Freepik
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Famílias com renda per capita de até R$ 100 passarão a ser consideradas em situação de extrema pobreza, enquanto aquelas com renda per capita até R$ 200 serão consideradas em condição de pobreza

Agência Brasil/Reprodução
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Beneficiários do Auxílio Brasil tiveram prejuízos com empréstimos, segundo a CGU

Aline Massuca/Metrópoles
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No entanto, no mês de dezembro, foi criado um "Benefício extraordinário" que fez a parcela chegar a R$ 400. O valor começará a ser pago a partir do dia 10

Hugo Barreto/Metrópoles
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Programa substitui o extinto Bolsa Família

Divulgação
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A Caixa será responsável por realizar a transferência de renda e pela disponibilização de canais para o atendimento de quem tenha dúvidas sobre o saque do benefício

Agência Brasil/Reprodução
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A consulta para saber se a parcela está disponível pode ser realizada pelo aplicativo Auxílio Brasil e CAIXA Tem

Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
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ou ligando para o Atendimento Caixa Auxílio Brasil pelo telefone 111. Depois digite o seu CPF ou NIS

Raimundo Sampaio/ESP. METRÓPOLES

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 do Ministério da Economia prevê o pagamento de R$ 405 mensais pelo Auxílio Brasil para 21,6 milhões famílias, quase R$ 200 abaixo do valor destinado atualmente para os beneficiários.

A proposta, no entanto, indica a intenção do governo federal de manter o pagamento de R$ 600 no próximo ano. No texto, a pasta chefiada por Paulo Guedes afirma que “reconhece a relevância da referida política pública e a importância da continuidade daquele incremento para as famílias atendidas pelo programa”.

De acordo com a gestão bolsonarista, haverá “esforços em busca de soluções jurídicas e de medidas orçamentárias que permitam a manutenção do referido valor [R$ 600]”.

O texto foi divulgado no fim da tarde de quarta-feira (31/8) e encaminhado ao Congresso Nacional.

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