Políticos eleitos terão regras mais rígidas com nova Previdência
Até o momento, aqueles com mandatos eletivos podem se aposentar com 60 anos de idade e 35 de contribuição
atualizado
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Políticos com mandatos eletivos terão regras mais duras com a reforma da Previdência. As normas atuais, que permitem a aposentadoria com 60 anos de idade e 35 anos de contribuição com benefício de 1/35 do salário para cada ano como parlamentar, serão extintas.
A norma de transição ficará assim: idade mínima de 65 anos para homens e de 62 para mulheres, além do pagamento de 30% de “pedágio” do tempo de contribuição faltante.
Com isso, explicou o secretário de Previdência, Leonardo Rolim, os políticos deverão trabalhar mais e pagar valores maiores para o Seguro Social. “Isso aproxima o parlamentar das regras de toda a sociedade”, reforçou. Os novos eleitos estarão automaticamente no regime geral. As regras são válidas para deputados federais e senadores.
Apresentação
Uma equipe econômica apresenta o texto da reforma da Previdência desde a manhã desta quarta-feira (20/2), no Ministério da Economia. Os integrantes detalham os principais pontos para a imprensa.
Na manhã desta quarta, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), foi ao Congresso Nacional entregar o projeto aos parlamentares. Ele se reuniu por cerca de 20 minutos com Rodrigo Maia, (DEM-RJ), presidente da Câmara, e Davi Alcolumbre (DEM-AP), comandante do Senado.
Acompanharam o presidente os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Eles evitaram declarações à imprensa tanto ao chegar quanto no momento de deixar o local.