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Polêmico manifesto de empresários para pacificação entre Poderes é adiado

A previsão para a divulgação do texto era esta terça-feira (31/8). O documento já havia reunido mais de 200 assinaturas

atualizado

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Skaff e Bolsonaro
1 de 1 Skaff e Bolsonaro - Foto: Reprodução/Facebook

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, é pressionado para adiar a divulgação de um manifesto que pede harmonia entre os Três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. O documento, que tem como objetivo mostrar o incômodo do setor produtivo com a crise institucional promovida pelo governo, havia reunido até esse domingo (29/8) mais de 200 assinaturas.

Aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), entretanto, partiram em defesa do mandatário do Executivo para que a divulgação da carta seja postergada. Parte dessa pressão vem da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, que ameaçam deixar a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) caso o material seja publicado.

A Febraban seria uma das responsáveis e signatárias do manifesto.

A previsão para a divulgação do texto era esta terça-feira (31/8). Entre as assinaturas presentes, estavam da Associação Brasileira de Agronegócio (Abag), do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), da Fecomércio e da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

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Skaff e Bolsonaro
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Prédio da Fiesp na avenida Paulista, em São Paulo

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Lira garante adiamento

De acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o material será segurado até o feriado de 7 de setembro.

“A nota não é da Febraban, é da Fiesp, com a participação de mais de 200 entidades do setor produtivo. Virou uma nota da Febraban com reflexos para a Caixa Econômica Federal e para o Banco do Brasil desproporcional aos seus interesses”, disse Lira ao O Globo.

Um esboço do documento ao qual o G1 teve acesso aponta que as entidade “veem com grande preocupação a escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas” e afirma ser “primordial que todos os ocupantes de cargos relevantes da República sigam o que a Constituição impõe”.

Skaf, que idealizou o movimento, foi um dos grandes apoiadores do presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2018.

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