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Pix é dono de 30% das operações de pagamentos no país, diz Febraban

No total, o número de operações feitas pelo celular chegou a 52,9 bilhões, ante 37 bilhões no ano anterior

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1 de 1 Layout PIX - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Uma pesquisa feita pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostrou que 30% das operações de pagamento no país são feitas pelo Pix. O levantamento foi divulgado nesta quinta-feira (24/6) e apontou que, quando o sistema foi lançado, as transações representavam apenas 7%.

No total, o número de operações feitas pelo celular chegou a 52,9 bilhões, ante 37 bilhões no ano anterior. Em todos os canais bancários (celular, internet, maquininhas, agências, caixas eletrônicos, correspondentes bancários e contact centers), as operações feitas pelos clientes chegaram a 103,5 bilhões, um crescimento de 20% – o maior dos últimos anos do estudo, realizado pela Deloitte.

A pesquisa também revelou que os bancos continuam aumentando os gastos com tecnologia bancária, totalizando R$ 25,7 bilhões no ano passado, um aumento de 8% em relação a 2018. 

“Os resultados de nossa pesquisa, mais uma vez, mostram um investimento maciço da indústria bancária em tecnologia, usabilidade e oferta de novos serviços, em um ano extremamente desafiador, no meio da maior crise de saúde e com graves consequências econômicas no mundo inteiro”, afirmou Isaac Sidney, presidente da Febraban.

“Continuamos com uma tecnologia bancária de ponta, inovadora, moderna, segura e acessível, o que permitiu que nossos clientes ficassem em casa e sequer precisassem ir aos bancos para pagar suas contas, conferir suas finanças, e tocar seus negócios”, completou. 

Pandemia contribuiu

Para Sérgio Biagini, sócio-líder da Deloitte para a indústria de Serviços Financeiros no Brasil, “a pandemia contribuiu para acelerar um movimento que já era progressivo e consistente de transformação digital por parte dos bancos, que historicamente estão na vanguarda dessa área em nosso mercado”.

Segundo ele, a pesquisa constatou que as tecnologias disruptivas ganham ainda mais prioridade nos investimentos em TI. A Inteligência artificial foi prioridade para 93% dos participantes, com destaque em áreas como atendimento ao cliente, aplicações de biometria, operações de crédito e na área jurídica.

Para 80% dos entrevistados, a Automação Robótica de Processos (RPA, na sigla em inglês) também foi uma prioridade.

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