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Pix bate recorde com 239,9 milhões de transações em um dia, diz BC

Além do recorde em número de transações em um único dia, o Pix teve a maior marca da história volume de dinheiro transferido: R$ 130 bilhões

atualizado

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Mão segura celular, com tela branca escrita Pix, em frente à sede do Banco Central - Metrópoles
1 de 1 Mão segura celular, com tela branca escrita Pix, em frente à sede do Banco Central - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

O Banco Central (BC) informou, nesta segunda-feira (2/12), que o volume diário de transações feitas via Pix atingiu novo recorde na última sexta-feira (29/11). Segundo a autoridade monetária, foram registradas 239,9 milhões de operações em um único dia.

A marca recorde anterior, registrada em 6 de setembro deste ano, era de 227,4 milhões de transações.

O total transferido na sexta-feira foi de R$ 130 bilhões — a maior marca da história em volume de dinheiro transferido em um único dia.

O que é o Pix

O Pix é o sistema de pagamentos contínuo e em tempo real do Banco Central, que está em funcionamento desde novembro de 2020.

Para o BC, “os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”.

Novas regras

Limites em novos dispositivos

Umas das principais novidades são os novos limites de segurança para as operações via Pix. A partir de agora, as transferências iniciadas em um novo dispositivo não podem exceder o valor de R$ 200. Além disso, fica restrito a R$ 1.000 o limite diário das transações feita por meio de celulares e computadores sem cadastro em instituições financeiras.

Para fazer transferências acima desses valores, é necessário cadastrar os aparelhos nos bancos. Essa exigência de cadastro se aplica apenas para dispositivos que nunca tenham sido utilizados para iniciar uma transação via Pix. Por outro lado, não há alterações para os celulares e computadores que já são usados nesse tipo de operação.

Regras para instituições financeiras

Além da mudança operacional, as novas regras valem para as instituições financeiras. O BC determinou que elas deverão:

  • Utilizar solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple as informações de segurança armazenadas no Banco Central e que seja capaz de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente;
  • Disponibilizar, em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes, informações sobre os cuidados que os clientes devem ter para evitar fraudes.

Outra medida estabeleceu que, a partir desta sexta-feira, os bancos são obrigados a verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude na base de dados do Banco Central.

O BC diz esperar que as instituições financeiras tratem de forma diferenciada esses clientes.

Entre as medidas sugeridas pela autoridade monetária estão:

  • O encerramento do relacionamento entre o cliente fraudador e o banco;
  • A terminação do uso do limite diferenciado de tempo para autorizar transações iniciadas pelos clientes;
  • O bloqueio cautelar para as transações recebidas.

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