metropoles.com

PIB do Brasil perde fôlego e cresce 0,4% no 3º trimestre

O desempenho da economia brasileira entre julho e setembro ficou abaixo dos resultados dos dois trimestres anteriores

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/ Pexels
Imagem notas de real no valor de 100 reais e 50 reais | Metrópoles
1 de 1 Imagem notas de real no valor de 100 reais e 50 reais | Metrópoles - Foto: Reprodução/ Pexels

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um crescimento de 0,4% no terceiro trimestre deste ano, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (1º/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao mesmo período do ano passado, a expansão do PIB foi de 3,6%.

O resultado veio ligeiramente abaixo da mediana das expectativas do mercado. Analistas consultados pela Bloomberg projetavam um avanço de 0,6% do PIB no terceiro trimestre.

O desempenho da economia brasileira entre julho e setembro ficou abaixo dos resultados dos dois trimestres anteriores. No primeiro, o PIB do país teve alta de 1,3% e, no segundo, de 1% — os dados trimestrais foram revisados e anunciados nesta quinta pelo IBGE. Apesar da desaceleração, trata-se do quinto trimestre consecutivo com alta do PIB.

Com esse resultado, o PIB atinge o maior patamar da série histórica, que teve início em 1996. Ele também ficou 4,5% acima do patamar pré-pandemia de Covid-19, registrado no quarto trimestre de 2019.

No acumulado de quatro trimestres encerrados em setembro de 2022, o PIB cresceu 3%, na comparação com os quatro trimestres imediatamente anteriores. No acumulado do ano, a alta é de 3,2% em relação ao mesmo período de 2021.

Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 2,544 trilhões no terceiro trimestre.

Projeções

Considerado a “prévia do PIB”, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central (BC) no dia 14 de novembro, apontava uma expansão de 1,36% no terceiro trimestre.

Segundo a última edição do relatório Focus, do BC, a projeção para o crescimento do PIB do país em 2022 está em 2,81%. Para 2023, a estimativa é a de uma alta de 0,7%.

Auxílios e deflação contribuíram

A alta do PIB entre julho e setembro deste ano, ainda que menor do que nos dois trimestres anteriores, foi alavancada pelos incentivos pagos pelo governo federal, que contribuíram com o aumento do consumo. O Auxílio Brasil de R$ 600 começou a ser pago em agosto, assim como auxílio-caminhoneiro e o auxílo-taxista.

No terceiro trimestre, a inflação também deu uma trégua, com a redução dos preços de combustíveis e da conta de luz. Os meses de julho, agosto e setembro registraram deflação. O mercado de trabalho também esboçou uma recuperação no período.

O PIB

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas.

Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Assim, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados.

Em 2021, o PIB do Brasil fechou o ano em alta de 5% (taxa revisada pelo IBGE), após a queda de 3,9% em 2020, no primeiro ano da pandemia. O PIB do Brasil no ano passado totalizou R$ 8,7 trilhões.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?