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PIB do agro deve crescer 2,5% em 2023, projeta CNA

Segundo entidade do agro, desempenho neste ano foi afetado pela quebra da safra de soja e pelo aumento dos preços dos fertilizantes

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Atividade agrícola no Brasil (agro - agronegócio). Em Goiás, governo propõe criação de taxa do agro - Metrópoles
1 de 1 Atividade agrícola no Brasil (agro - agronegócio). Em Goiás, governo propõe criação de taxa do agro - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro deve crescer até 2,5% em 2023, na comparação com 2022. A projeção foi feita nesta quarta-feira (7/12) pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que apresentou um balanço do ano e traçou perspectivas para o setor.

Segundo a CNA, 2023 deve marcar a recuperação do agro, que foi uma “pedra no sapato” do PIB do país no 3º trimestre. Em 2022, o setor deve fechar com retração de 4,1%, após atingir sucessivos recordes em 2020 e 2021.

De acordo com a entidade, o desempenho neste ano foi duramente afetado pela quebra da safra de soja e pelo aumento dos preços dos defensivos e fertilizantes, que subiram mais de 100%.

Para a CNA, 2023 será um “ano de desafios, tanto no ambiente interno quanto no cenário externo” e “poderá haver uma margem de lucro menor”, com redução de receita para o produtor rural e alta dos custos de produção.

A estimativa da confederação para a safra de grãos 2022/2023 é de crescimento de 15,5% (42 milhões de toneladas) em relação à de 2021/2022, alcançando 313 milhões de toneladas no total.

A CNA alertou, no entanto, que o cenário econômico é de incertezas sobre o controle do gasto público e a condução da política fiscal pelo próximo governo, o que pode impactar os custos do setor agropecuário.

Agropecuária derruba o PIB

O agro foi o único setor que registrou queda no PIB trimestral. Em relação ao período de abril a junho, a agropecuária recuou 0,9%.

O setor viveu um longo período de expansão no último ano, em razão do aumento dos preços da gasolina e do diesel. Uma vez que o etanol acompanha a cotação dos combustíveis fósseis, os produtores de cana investiram na ampliação da produção para aproveitar o momento de preços melhores.

Com o corte nos tributos da gasolina e do diesel, os preços dos combustíveis voltaram a cair, e a produção de cana também esfriou. Somado a isso, fatores climáticos adversos no estado de São Paulo também prejudicaram as lavouras.

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