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PIB cresce 7,7% no terceiro semestre, mas não recupera nível pré-pandemia

Informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

atualizado

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O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 7,7% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o segundo trimestre, informou nesta quinta-feira (3/12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar de ser a maior variação desde o início da série histórica, em 1996, a alta é insuficiente, segundo o IBGE, para recuperar as perdas provocadas pela pandemia do novo coronavírus. No segundo semestre, o tombo foi de 9,7%.

“Com o resultado, a economia do país se encontra no mesmo patamar de 2017, com uma perda acumulada de 5% de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2019”, explicou o IBGE, em comunicado à imprensa.

No trimestre, a expansão da economia brasileira foi causada, principalmente, pelo desempenho da indústria, com destaque para o crescimento de 23,7% no setor de transformação e de 5,6%, no de construção.

A agropecuária, por sua vez, foi o único setor que registrou queda neste terceiro semestre, de -0,5%. Por outro lado, na recessão econômica do segundo semestre, foi o único que teve alta.

Outro destaque foi o setor de serviços, que têm o maior peso na economia, e apresentou crescimento em todos os segmentos, como por exemplo no comércio (15,9%) e em transporte, armazenagem e correio (12,5%).

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“Os serviços caíram 9,4% no segundo trimestre e agora cresceram 6,3%. Mas não recuperou o patamar do primeiro trimestre, porque houve queda tanto na oferta quanto na demanda”, diz a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

“Mesmo tendo sido retiradas as restrições de funcionamento, as pessoas ainda ficam receosas para consumir, principalmente os serviços prestados às famílias, como cinemas, academias e salões de beleza”, prossegue.

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