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Petrobras registra lucro no 4º tri, mas prejuízo anual é de R$ 14,8 bi

O resultado anual teve prejuízo ainda foi maior do que o previsto pelos especialistas que esperavam prejuízo de R$ 12,2 bilhões no ano

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Petrobras – Petro – Gasolina – Combustivel – BR
1 de 1 Petrobras – Petro – Gasolina – Combustivel – BR - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A Petrobrás teve lucro de R$ 2,510 bilhões no quarto trimestre de 2016, mas encerrou o ano passado com um prejuízo de R$ 14,824 bilhões. Os resultados foram divulgados nesta terça-feira (21/3) pela estatal.

As projeções eram de lucro de R$ 3,209 bilhões no quatro trimestre e de prejuízo de R$ 12,2 bilhões (US$ 3,7 bilhões) no ano. No mercado financeiro, as ações da companhia operaram em queda durante todo o pregão de hoje no compasso do recuo do petróleo no exterior. Os papéis ON (com direito a voto), encerraram os negócios em queda de 3,39% e os PN (preferência no recebimento de dividendos) caíram 4,41%.

A alavancagem líquida da Petrobras, medida pela relação entre endividamento líquido e patrimônio líquido, fechou o quarto trimestre em 55%, igual à marca de 55% verificada ao término de setembro de 2016 e ante 60% em igual trimestre de 2015.

Já a relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado atingiu 3,54 vezes, ante 4,07 vezes no terceiro trimestre de 2016 e 5,11 vezes no fim de 2015. Em dezembro de 2016, o endividamento bruto da petroleira atingiu R$ 385,784 bilhões, sendo R$ 31,855 bilhões de curto prazo e R$ 353,929 bilhões de longo prazo. O montante total é 22% menor que os R$ 493,023 bilhões devidos ao final de 2015.

Como a Petrobras fechou o quarto trimestre com R$ 71,664 bilhões em disponibilidades (incluindo títulos), a dívida líquida ao término de 2016 alcançou R$ 314,120 bilhões. A cifra é menor que o endividamento líquido de R$ 325,563 bilhões verificado em setembro de 2016 e 20% inferior aos R$ 392,136 bilhões apurados ao fim de 2015.

As dívidas da petroleira a vencer neste ano totalizam R$ 31,796 bilhões. Em um período de um a dois anos, vencem outros R$ 36,557 bilhões. Ainda segundo o material de divulgação do resultado trimestral, da dívida total da Petrobras, o equivalente a R$ 276,876 bilhões foi contraída em dólar. Outros R$ 21,637 bilhões foram em euros, R$ 78,788 bilhões em reais e R$ 7,688 bilhões em outras moedas.

Para minimizar sua exposição ao câmbio, utiliza contabilidade de hedge para proteção de exportações futuras altamente prováveis. A prática contábil, que designa relações de hedge entre exportações e obrigações em dólares, ameniza o impacto cambial e, consequentemente financeiro, sobre as demonstrações da empresa. No entanto, foi questionada recentemente pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Preços
O valor médio de derivados básicos comercializados pela petroleira no mercado interno no quarto trimestre foi de R$ 220,36 o barril, ante R$ 239,36 o barril um ano antes e R$ 228,58 o barril no terceiro trimestre de 2016.

Já o preço de venda do petróleo praticado no Brasil foi de US$ 45,71 o barril para o petróleo, ante US$ 33,50 um ano antes e US$ 41,77 no terceiro trimestre de 2016.

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