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Petrobras registra lucro líquido recorde de R$ 106,6 bilhões em 2021

Alta no preço do petróleo no mercado internacional e na venda de combustíveis impulsionou aumento na arrecadação

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Gasolina - Crise - Petrobras
1 de 1 Gasolina - Crise - Petrobras - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A Petrobras registrou, em 2021, o lucro líquido de R$ 106,6 bilhões. O valor é considerado um recorde, com aumento de 1.400% em relação à arrecadação de 2020, que foi de R$ 7,10 bilhões.

Analistas dizem que o resultado foi impulsionado pelo aumento no preço do petróleo no mercado internacional e na venda de combustíveis. No quarto trimestre de 2021, porém, o lucro líquido da companhia somou R$ 31,5 bilhões, valor 47,4% menor do que o arrecadado no mesmo período de 2020.

Os dividendos que serão pagos pela empresa somam R$ 37,3 bilhões, também um recorde de acordo com a estatal. As informações foram repassadas pela Petrobras à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quarta-feira (23/2).

Ainda sobre os valores obtidos em 2021, o lucro da companhia antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) bateu R$ 243,5 bilhões, valor 70% maior que o de 2020, quando atingiu R$ 143 bilhões.

Em carta aos acionistas, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, escreveu que a estatal “gerou resultados consistentes, mostrando que uma empresa saudável e comprometida com a sociedade é capaz de crescer, investir, gerar empregos, pagar tributos e retornar dinheiro aos seus acionistas, contribuindo efetivamente para o desenvolvimento do país”.

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)
No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo
O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis
Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado
A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível
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O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é repassado ao consumidor na hora de abastecer

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)

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No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo

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O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis

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Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado

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A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível

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O disparo da moeda americana no câmbio, por exemplo, encarece o preço do combustível e pode ser considerado o principal vilão para o bolso do consumidor, uma vez que o Brasil importa petróleo e paga em dólar o valor do barril, que corresponde a mais de R$ 400 na conversão atual

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A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis

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