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Petrobras paralisa produção na P-37 na Bacia de Campos após vazamento de óleo

Federação Única dos Petroleiros afirma que vazamento decorre de falhas na operação. Por causa da greve, empresa montou equipes de contingência para evitar paralisação das atividades

atualizado

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1 de 1 18900 - Foto: Agência Petrobras/Fotos Públicas

 

A Petrobras paralisou a produção da plataforma P-37, localizada no campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos (RJ), após um vazamento de óleo ocorrido na tarde de terça-feira, 10. A estatal informou que já adotou procedimentos de emergência para conter o vazamento de um volume de 370 litros de óleo. Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), o vazamento decorre de falhas na operação por equipes de contingência montadas pela petroleira para evitar a paralisação das atividades pelo movimento grevista.

“O volume encontrado está sendo dispersado mecanicamente, conforme normas ambientais vigentes, com a utilização de duas embarcações especializadas. Os órgãos competentes foram devidamente informados e as medidas de inspeção estão em andamento para a análise da ocorrência”, informou a estatal, em nota. A companhia também indicou que a produção foi interrompida “preventivamente” para que fosse possível realizar os “procedimentos de emergência necessários” no caso. A unidade tinha produção média diária de 30 mil barris de óleo.

A paralisação deve piorar o resultado operacional da companhia neste mês, já afetado pela greve dos petroleiros. Segundo a estatal, desde o dia 2, a produção já foi afetada em mais de 700 mil barris de óleo por conta da mobilização dos trabalhadores. O vazamento foi denunciado na terça-feira pela FUP como uma consequência da operação das unidades de produção por equipes de contingência sem conhecimento técnico. As equipes são escaladas pela própria Petrobras para cobrir operadores que aderiram ao movimento grevista.

“O acidente ambiental foi causado pela irresponsabilidade da Petrobras, que, ao invés de respeitar o direito de greve dos trabalhadores, envia equipes de contingências às suas unidades, integradas por profissionais não capacitados para operar as plataformas com segurança”, informou a Federação, em comunicado. “Desde o início da greve a FUP e seus sindicatos vêm denunciando e alertando ao Ministério Público do Trabalho, à categoria e à sociedade sobre os riscos que os trabalhadores e o meio ambiente correm diante de tal irresponsabilidade”, completa.

Nesta quarta-feira, 11, a Petrobras convocou a FUP e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), entidade dissidente que reúne cinco sindicatos, para negociar as reivindicações da greve. À FUP, a empresa apresentou uma contraproposta aos principais itens da pauta da categoria, contrária à venda de ativos. A estatal também teria se posicionado sobre os desinvestimentos, mas ainda não há detalhes da proposta.

Segundo a FUP, a greve já provocou uma redução de dois milhões de barris de petróleo na produção da estatal, o que significaria um prejuízo de R$ 400 milhões para a estatal. A produção das refinarias também foi afetada, segundo os sindicalistas. A estimativa é que somente na Reduc (RJ) o refino de óleo tenha sido reduzido em 30 mil barris.

ou procedimentos de emergência para conter o vazamento de um volume de 370 litros de óleo. Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), o vazamento decorre de falhas na operação por equipes de contingência montadas pela petroleira para evitar a paralisação das atividades pelo movimento grevista.

“O volume encontrado está sendo dispersado mecanicamente, conforme normas ambientais vigentes, com a utilização de duas embarcações especializadas. Os órgãos competentes foram devidamente informados e as medidas de inspeção estão em andamento para a análise da ocorrência”, informou a estatal, em nota. A companhia também indicou que a produção foi interrompida “preventivamente” para que fosse possível realizar os “procedimentos de emergência necessários” no caso. A unidade tinha produção média diária de 30 mil barris de óleo.

A paralisação deve piorar o resultado operacional da companhia neste mês, já afetado pela greve dos petroleiros. Segundo a estatal, desde o dia 2, a produção já foi afetada em mais de 700 mil barris de óleo por conta da mobilização dos trabalhadores. O vazamento foi denunciado na terça-feira pela FUP como uma consequência da operação das unidades de produção por equipes de contingência sem conhecimento técnico. As equipes são escaladas pela própria Petrobras para cobrir operadores que aderiram ao movimento grevista.

“O acidente ambiental foi causado pela irresponsabilidade da Petrobras, que, ao invés de respeitar o direito de greve dos trabalhadores, envia equipes de contingências às suas unidades, integradas por profissionais não capacitados para operar as plataformas com segurança”, informou a Federação, em comunicado. “Desde o início da greve a FUP e seus sindicatos vêm denunciando e alertando ao Ministério Público do Trabalho, à categoria e à sociedade sobre os riscos que os trabalhadores e o meio ambiente correm diante de tal irresponsabilidade”, completa.

Nesta quarta-feira, 11, a Petrobras convocou a FUP e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), entidade dissidente que reúne cinco sindicatos, para negociar as reivindicações da greve. À FUP, a empresa apresentou uma contraproposta aos principais itens da pauta da categoria, contrária à venda de ativos. A estatal também teria se posicionado sobre os desinvestimentos, mas ainda não há detalhes da proposta.

Segundo a FUP, a greve já provocou uma redução de dois milhões de barris de petróleo na produção da estatal, o que significaria um prejuízo de R$ 400 milhões para a estatal. A produção das refinarias também foi afetada, segundo os sindicalistas. A estimativa é que somente na Reduc (RJ) o refino de óleo tenha sido reduzido em 30 mil barris.

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