metropoles.com

Petrobras levanta US$ 6,7 bilhões no exterior

Petrobras voltou ao mercado internacional para captar US$ 6,75 bilhões com o objetivo de refinanciar seus compromissos de curto prazo.

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Tânia Rêgo/Agência Brasil
petrobras
1 de 1 petrobras - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Ainda com o comando indefinido no novo governo, a Petrobras voltou na terça-feira, 17, ao mercado internacional para captar US$ 6,75 bilhões com o objetivo de refinanciar seus compromissos de curto prazo.

A alta demanda, na faixa de US$ 20 bilhões, permitiu que a estatal negociasse condições menos onerosas e despertou a atenção do governo para uma melhora na percepção de risco no País. Primeira operação do tipo em 11 meses no Brasil, a emissão da estatal pode abrir espaço para operações do Tesouro Nacional

Os valores captados serão utilizados para refinanciar cerca de 30% dos bônus com vencimento até 2019. Nesse período, os compromissos da petroleira somam R$ 178 bilhões – quase 40% da dívida total. A prioridade é a recompra dos títulos com vencimento em dois anos, que têm margens limitadas para negociação com os credores.

A última emissão da estatal aconteceu em junho, com um bônus com prazo de 100 anos. O objetivo da diretoria, na época, era medir a “credibilidade” da estatal mesmo em tempos de crise. Agora, com custos crescentes sobre o endividamento, a preocupação da diretoria é com a liquidez da empresa.

Apesar da demanda mais forte, a avaliação dos analistas de mercado é que a estatal estava pagando caro pelo refinanciamento de suas dívidas. Com isso, as ações da Petrobras fecharam em queda de 2,56% (preferenciais) e 1,12% (ordinárias). “Não tem milagre. No contexto atual da companhia, foi uma operação bem-sucedida. Foi importante para mostrar a capacidade de a estatal acessar o mercado”, avalia uma fonte que participou da operação.

Inicialmente, a previsão era oferecer um retorno acima de 9% para os títulos, com captação de US$ 3 bilhões. Entretanto, diante da alta demanda, os bancos que coordenavam a operação reviram as condições financeiras. Ao todo, foram emitidos US$ 5 bilhões em bônus com vencimento de cinco anos, com ganho de 8,625% para o investidor. Outros US$ 1,75 bilhão tiveram retorno de 9% e um prazo de 10 anos.

A operação foi coordenada pelo Santander com apoio dos bancos BB Securities, BofA e JPMorgan. Na avaliação de uma fonte próxima à operação, o negócio foi “excelente” e demonstra “apetite” dos investidores sobre o Brasil após a mudança de governo e o anúncio de uma nova equipe econômica.

A operação da estatal, segundo fontes, foi monitorada pelo Tesouro, que busca uma janela para voltar ao mercado. A avaliação interna no Ministério da Fazenda é que, com o anúncio da nova equipe econômica, as condições comecem a ficar favoráveis.

A última captação do País foi feita em março, coordenada pelo ex-ministro Nelson Barbosa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?