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Petrobras eleva mais uma vez os preços da gasolina e do diesel

Novos preços dos combustíveis começarão a valer nesta terça-feira (26/10). Gasolina sofreu reajuste de 7,04%, e diesel, de 9,15%

atualizado

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Frentista de posto de gasolina abastece carro vermelho com bomba amarela em posto - Metrópoles
1 de 1 Frentista de posto de gasolina abastece carro vermelho com bomba amarela em posto - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Petrobras informou, nesta segunda-feira (25/10), que haverá novos reajustes nos preços da gasolina e do diesel vendidos às distribuidoras. Os valores dos combustíveis devem ter aumento de 7,04% e 9,15%, respectivamente.

Esta é a segunda alta no preço da gasolina só em outubro, e a 11ª no ano. Quanto ao diesel, trata-se do 9º aumento em 2021.

O preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 2,98 para R$ 3,19, por litro, reajuste médio de R$ 0,21 (7,04%). Para o diesel, o valor médio de venda subirá de R$ 3,06 para R$ 3,34. por litro – ou seja, aumento de R$ 0,28 (9,15%).

Na quinta-feira (21/10), durante sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou que o Brasil estava “na iminência de um novo reajuste de combustível”. O chefe do Executivo admitiu, no decorrer do evento virtual, que a gasolina e o diesel “estão caros”, mas que vem mais por aí.

Nesta segunda, o mandatário da República voltou a falar sobre o assunto, ao dizer que “a paciência do povo se esgotou” em relação aos preços dos combustíveis.

Em nota, a Petrobras declarou ter “compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais”.

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A coletiva do presidente e do ministro aconteceu no Ministério da Economia
Ministro da Economia, Paulo Guedes, em pronunciamento ao lado do presidente Jair Bolsonaro
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Bolsonaro e Guedes dão coletiva conjunta

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A coletiva do presidente e do ministro aconteceu no Ministério da Economia

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Ministro da Economia, Paulo Guedes, em pronunciamento ao lado do presidente Jair Bolsonaro

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Os ajustes são “importantes”, segundo a companhia, para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento.

“O alinhamento de preços ao mercado internacional se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro de 2021. Os ajustes refletem também parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio”, declarou a estatal.

Como mostrou o Metrópoles no último dia 22, o preço médio do litro de gasolina subiu 0,61% nas duas últimas semanas, passando de R$ 6,321 para R$ 6,36. No acumulado em um ano, o aumento é de 41,96%. Em alguns estados, como Rio Grande do Sul (R$ 7,469) e Rio de Janeiro (R$ 7,399), o preço ultrapassou R$ 7 por litro.

O preço do diesel passou de R$ 4,976 para R$ 4,983 e acumula alta anual de 38,18% na bomba. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

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