Petrobras aumenta preços da gasolina, diesel e gás de cozinha em até 8,2%
Reajustes começarão a valer a partir desta terça-feira (9/2). Preço do gás de cozinha vendido às refinarias terá aumento de 5%
atualizado
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Após garantir que não houve alteração no alinhamento dos preços dos combustíveis, a Petrobras anunciou que vai promover, nesta terça-feira (9/2), novos reajustes – de até 8,2% – nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP) vendidos às refinarias.
Trata-se do sétimo aumento seguido – o terceiro somente em 2021 – promovido pela Petrobras no valor da gasolina. Já o preço do diesel emplaca uma sequência de seis altas consecutivas.
Confira os reajustes:
- Gasolina: 8,2%
- Diesel: 5,6%
- GLP: 5%
“A partir desta terça-feira (9/2), o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,25 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,17 por litro no preço de venda”, informou a Petrobras, em nota.
Por sua vez, o preço médio de venda de diesel passará a ser de R$2,24 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,13 por litro (alta de 5,6%).
“Já o preço médio de venda de GLP [Gás Liquefeito de Petróleo] Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,91 por kg (equivalente a R$ 37,79 por 13 kg), aumento médio de R$0,14 por kg (equivalente a R$ 1,81 por 13 kg)”, complementou a estatal.
Na manhã da última sexta-feira (5/2), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reuniu, no Palácio do Planalto, com ministros e com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, para discutir o preço dos combustíveis no país.
“Nós pretendemos ultimar um estudo e, caso seja viável, seja juridicamente possível, nós apresentaremos [um projeto] ainda na próxima semana, fazendo com que o ICMS venha a incidir sobre o preço do combustível nas refinarias. Ou um valor fixo para o álcool, a gasolina e o diesel”, disse o chefe do Executivo federal.
Na ocasião, o titular da Petrobras reforçou que o governo do presidente Jair Bolsonaro nunca interferiu nos preços de combustíveis ou em assuntos internos da empresa.
“O governo, ao longo desses mais de dois anos de sua gestão, nunca interferiu nos preços de combustíveis ou qualquer assunto interno da Petrobras”, disse Castello Branco, ressaltando que os preços são determinados de forma global. “A Petrobras segue, portanto, as cotações internacionais. Fazer diferente disso foi desastroso no passado.”