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Petrobras anuncia redução de R$ 0,25 no preço da gasolina

Reajuste começa a valer nesta sexta-feira (2/9). Presidente Bolsonaro antecipou “boas notícias” que seriam anunciadas pela Petrobras

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1 de 1 Foto colorida mostra veículo sendo abastecido em posto de gasolina - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (1º/9) a redução de R$ 0,25 do preço da gasolina vendida às distribuidoras.

“A partir de amanhã, 02/09, o preço médio de venda de gasolina [tipo] A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro, uma redução de R$ 0,25 por litro”, informou a companhia, em nota. É uma redução de 7%.

Essa é a terceira redução no preço do combustível promovida pela Petrobras desde que Caio Paes de Andrade assumiu a presidência da estatal, em 28 de junho.

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)
No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo
O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis
Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado
A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível
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O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é repassado ao consumidor na hora de abastecer

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)

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No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo

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O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis

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Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado

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A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível

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O disparo da moeda americana no câmbio, por exemplo, encarece o preço do combustível e pode ser considerado o principal vilão para o bolso do consumidor, uma vez que o Brasil importa petróleo e paga em dólar o valor do barril, que corresponde a mais de R$ 400 na conversão atual

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A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis

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Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,57, em média, para R$ 2,39 a cada litro vendido na bomba.

“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, acrescentou a estatal.

Bolsonaro antecipou “notícias boas”

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nessa quarta-feira (31/8) que a Petrobras deveria anunciar “mais uma boa notícia” até esta sexta-feira (2/9), indicando uma nova redução no preço dos combustíveis repassado às distribuidoras.

Segundo ele, “boas notícias” têm sido uma “prática” do presidente Caio Paes de Andrade, que assumiu o comando da petroleira em junho.

“Combustíveis… toda semana temos uma boa notícia. Hoje é quarta-feira. Eu acho que até sexta vai ter mais uma boa notícia, porque tá sendo uma prática do novo presidente da Petrobras”, afirmou em entrevista ao SBT, antes de comício eleitoral em Curitiba (PR).

Bolsonaro tem o costume de antecipar algumas das reduções anunciadas pela Petrobras. Ele, no entanto, nega que tenha informação privilegiada sobre a empresa.

No ano passado, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) chegou a abrir um processo administrativo contra a petroleira para investigar um caso suspeito também envolvendo o presidente da República.

No mesmo momento em que a Petrobras anunciava a queda no preço, Bolsonaro publicou a notícia em sua conta do Twitter.

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