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Petrobras anuncia redução de R$ 0,20 no preço do diesel

Esta é primeira redução no preço do diesel desde que o novo presidente da estatal, Caio Paes de Andrade, assumiu comando da Petrobras

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1 de 1 Foto colorida da Petrobras - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Petrobras informou, nesta quinta-feira (4/8), que irá reduzir o diesel em R$ 0,20 nas refinarias. A queda de 3,57% passa a valer a partir de sexta-feira (5/8). Os preços dos demais combustíveis não foram alterados.

“A partir de amanhã (5/8), o preço médio de venda de diesel ‘A’ da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 5,61 para R$ 5,41 por litro, uma redução de R$ 0,20 por litro”, detalhou a companhia, em nota.

Esta é primeira redução no preço do diesel desde que o novo presidente da estatal, Caio Paes de Andrade,  assumiu o comando da estatal, em junho deste ano.

Andrade substituiu José Mauro Coelho, que pediu demissão após ceder à pressão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o mandatário, o conselho da Petrobras estaria “boicotando” o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, ao não se reunir para votar as novas indicações feitas pelo governo para o comando da empresa.

A Petrobras afirma que, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da estatal no preço ao consumidor passará de R$ 5,05, em média, para R$ 4,87 a cada litro vendido na bomba.

De acordo com a companhia, a redução “acompanha a evolução dos preços de referência”.

O texto pontua ainda que a decisão “é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

Na gestão de Paes de Andrade, foram duas reduções no preço da gasolina – uma em 20 e outra em 29 de julho. O recuo, da última vez, foi de R$ 3,86 para R$ 3,71 – ou R$ 0,15.

 

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Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado
A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível
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No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo

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O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis

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Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado

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A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível

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