Petrobras anuncia novo reajuste de até 8,8% na gasolina e no diesel
Este é o 10º aumento consecutivo – o sexto somente neste ano – promovido pela Petrobras no valor da gasolina
atualizado
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A Petrobras anunciou, nesta segunda-feira (8/3), novo reajuste sobre os preços da gasolina e do diesel vendidos às refinarias. Os valores serão alterados a partir desta terça-feira (9/3).
A gasolina sofrerá variação de 8,8%, o equivalente a R$ 0,2342. Já o reajuste do diesel será de 5,5% (R$ 0,1487).
Este é o 10º aumento consecutivo – o sexto somente neste ano – promovido pela Petrobras no valor da gasolina. Já o preço do diesel emplaca sequência de nove altas consecutivas.
O último reajuste ocorreu na terça-feira passada (2/3), quando a gasolina teve alta de R$ 0,1240 (4,7%); o diesel, de R$ 0,1294 (5%) e o gás de cozinha (GLP), de R$ 0,15 (4,9%).
Os aumentos consecutivos nos preços dos combustíveis são observados quase que automaticamente nas bombas dos postos. No Distrito Federal, por exemplo, o litro da gasolina em Águas Claras chegou a R$ 5,83 na última semana.
Os reajustes nos valores dos combustíveis têm irritado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O chefe do Executivo nacional anunciou, na segunda quinzena de fevereiro, a troca de comando da estatal.
Logo depois, o mandatário do país criticou o fato de o atual presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, ter trabalhado em regime de home office durante a pandemia do novo coronavírus. Bolsonaro também alegou haver “coisa que tem que ser explicada” sobre os consecutivos reajustes promovidos pela empresa petroleira.
DF
No Distrito Federal, segundo o presidente do Sindicombustíveis, Paulo Tavares, ainda não é possível determinar o novo valor, mas que, por ser um aumento linear em todo o Brasil, terá impacto na capital do país.
“Depende de quando e se as distribuidoras vão repassar todo o aumento ou mais. Porque temos de lembrar que a gasolina comum contém 27% de etanol, que também aumentou. Só amanhã (terça-feira) saberemos os preços das distribuidoras”, disse ao Metrópoles.
“É preciso dizer que o preço é livre e que cada revendedor decide. O sindicato não determina nem propõe margem ou preço de bomba”, destaca.