1 de 1 Mão segurando carteira de trabalho e pessoas passando ao fundo, desfocadas
- Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
A maior parte da população (47,1%) espera melhorias profissionais nos próximos seis meses, o percentual mais alto desde abril de 2020, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O indicador de perspectiva profissional apontou alta de 1,4% no mês de setembro.
A taxa de satisfação com o emprego atual também apresentou crescimento de 1,2% no mês e 25,3% em relação aos 12 meses anteriores. O maior otimismo em relação à situação profissional dos brasileiros impulsionou a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que alcançou 84,4 pontos em setembro de 2022, um aumento de 1,4%.
O indicador superou os resultados do mesmo mês nos dois anos anteriores e manteve a tendência de alta, iniciada em janeiro deste ano. Na comparação anual, houve evolução de 16,5%, com recuo apenas na avaliação do momento para compra de duráveis, que apresentou queda de 0,2%, em razão do aumento dos juros no período.
“As famílias estão otimistas em relação à manutenção nos empregos e têm boas expectativas quanto à sua situação profissional, o que deve levar a um cenário de ampliação do consumo nos próximos meses”, analisa em nota o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
Desemprego e renda
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego atual está em 9,1% o menor índice desde o último trimestre de 2015. Desde o início do ano, o saldo entre contratações e demissões é positivo – 6,42% de aumento em julho de 2022, em relação a 2021, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
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Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o termo desemprego é definido como “a condição de pessoas que se encontram, atualmente, sem emprego formal, mas que estão em busca ou dispostas a aceitar um trabalho caso surja a oportunidade”
Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores”
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outros
Steve Prezant/ Getty Images
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A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal
Blasius Erlinger/ Getty Images
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O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego
RUNSTUDIO/ Getty Images
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Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global
Peter Dazeley/ Getty Images
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Desemprego sazonal refere-se à condição que se repete periodicamente, ou seja, temporária, e que está relacionada ao setor de serviços, como turismo, por exemplo
Reprodução/Agência Brasil
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No país, a metodologia utilizada pelo IBGE para realizar o levantamento da taxa de desemprego é denominada Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD
Hugo Barreto/Metrópoles
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Segundo a OIT, o cálculo deve excluir as pessoas que se encontram em trabalhos informais ou ainda aqueles que desistiram de procurar um, mesmo estando em condições para tal. Por essas razões, ainda segundo a organização, as estatísticas do desemprego podem ser subestimadas
Peter Dazeley/ Getty Images
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Entre as principais consequências do desemprego estão: aumento da pobreza, aumento da violência, crescimento do índice de criminalidade e a obvia redução (ou ausência) da renda familiar, que ocasiona a fome, por exemplo. Além do aumento do trabalho infantil, do subemprego, aumento de problemas psicológicos e físicos
Yellow Dog Productions/ Getty Images
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Segundo a OIT, todas essas consequências impactam negativamente na economia e no desenvolvimento social de uma nação
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Seguindo os resultados positivos do mercado de trabalho, o segundo componente de maior influência no ICF de setembro foi a avaliação da renda atual, que chegou a 99,1 pontos em setembro, um crescimento de 2,1% no mês. Entre as famílias com renda abaixo de 10 salários mínimos, a alta foi de 2,2%.
“Contribuíram para isso o aumento do valor do Auxílio Brasil e a recuperação de parte do poder de compra decorrente das deflações de julho e agosto”, explica a economista da CNC responsável pela pesquisa, Catarina Carneiro.
Os avanços nas condições de consumo, com renda, inflação e mercado de trabalho mais favoráveis, levaram a Perspectiva de Consumo nos próximos meses a acelerar 1,2%.
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