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Pesquisa CNC: 47,1% dos brasileiros esperam melhoria profissional

Otimismo em relação ao mercado de trabalho e à renda atual impulsionou a intenção de consumo das famílias para os próximos meses

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Mão segurando carteira de trabalho e pessoas passando ao fundo, desfocadas
1 de 1 Mão segurando carteira de trabalho e pessoas passando ao fundo, desfocadas - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A maior parte da população (47,1%) espera melhorias profissionais nos próximos seis meses, o percentual mais alto desde abril de 2020, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O indicador de perspectiva profissional apontou alta de 1,4% no mês de setembro.

A taxa de satisfação com o emprego atual também apresentou crescimento de 1,2% no mês e 25,3% em relação aos 12 meses anteriores. O maior otimismo em relação à situação profissional dos brasileiros impulsionou a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que alcançou 84,4 pontos em setembro de 2022, um aumento de 1,4%.

O indicador superou os resultados do mesmo mês nos dois anos anteriores e manteve a tendência de alta, iniciada em janeiro deste ano. Na comparação anual, houve evolução de 16,5%, com recuo apenas na avaliação do momento para compra de duráveis, que apresentou queda de 0,2%, em razão do aumento dos juros no período.

“As famílias estão otimistas em relação à manutenção nos empregos e têm boas expectativas quanto à sua situação profissional, o que deve levar a um cenário de ampliação do consumo nos próximos meses”, analisa em nota o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

Desemprego e renda

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego atual está em 9,1% o menor índice desde o último trimestre de 2015. Desde o início do ano, o saldo entre contratações e demissões é positivo – 6,42% de aumento em julho de 2022, em relação a 2021, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

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Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores”
Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outros
A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal
O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego
Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global
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Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o termo desemprego é definido como “a condição de pessoas que se encontram, atualmente, sem emprego formal, mas que estão em busca ou dispostas a aceitar um trabalho caso surja a oportunidade”

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Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores”

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Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outros

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A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal

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O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego

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Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global

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Desemprego sazonal refere-se à condição que se repete periodicamente, ou seja, temporária, e que está relacionada ao setor de serviços, como turismo, por exemplo

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No país, a metodologia utilizada pelo IBGE para realizar o levantamento da taxa de desemprego é denominada Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD

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Segundo a OIT, o cálculo deve excluir as pessoas que se encontram em trabalhos informais ou ainda aqueles que desistiram de procurar um, mesmo estando em condições para tal. Por essas razões, ainda segundo a organização, as estatísticas do desemprego podem ser subestimadas

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Entre as principais consequências do desemprego estão: aumento da pobreza, aumento da violência, crescimento do índice de criminalidade e a obvia redução (ou ausência) da renda familiar, que ocasiona a fome, por exemplo. Além do aumento do trabalho infantil, do subemprego, aumento de problemas psicológicos e físicos

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Segundo a OIT, todas essas consequências impactam negativamente na economia e no desenvolvimento social de uma nação

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Seguindo os resultados positivos do mercado de trabalho, o segundo componente de maior influência no ICF de setembro foi a avaliação da renda atual, que chegou a 99,1 pontos em setembro, um crescimento de 2,1% no mês. Entre as famílias com renda abaixo de 10 salários mínimos, a alta foi de 2,2%.

“Contribuíram para isso o aumento do valor do Auxílio Brasil e a recuperação de parte do poder de compra decorrente das deflações de julho e agosto”, explica a economista da CNC responsável pela pesquisa, Catarina Carneiro.

Os avanços nas condições de consumo, com renda, inflação e mercado de trabalho mais favoráveis, levaram a Perspectiva de Consumo nos próximos meses a acelerar 1,2%.

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