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Percentual de famílias endividadas cai a 65,3% em janeiro

Na comparação com janeiro do ano passado, a proporção de endividados era consideravelmente mais baixa, 60,1%

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Brasília(DF), 06/10/2015 - Notas de dinheiro - Real é a moeda usado no Brasil - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles
1 de 1 Brasília(DF), 06/10/2015 - Notas de dinheiro - Real é a moeda usado no Brasil - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles
Os brasileiros iniciaram o ano de 2020 um pouco menos endividados, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O percentual de famílias com dívidas diminuiu para 65,3% em janeiro, após ter alcançado 65,6% em dezembro, o maior patamar da série histórica da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
Na comparação com janeiro do ano passado, a proporção de endividados era consideravelmente mais baixa, 60,1%. Para a CNC, o elevado nível de endividamento ainda é compatível com a renda das famílias, impulsionado por melhores condições de crédito e pela recuperação do mercado de trabalho.
O porcentual de famílias inadimplentes recuou de 24,5% em dezembro de 2019 para 23,8% em janeiro de 2020, a terceira queda consecutiva. Em janeiro do ano passado, o contingente de inadimplentes era menor: 22,9%.
O total de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso – e que, portanto, permaneceriam inadimplentes – diminuiu de 10% em dezembro para 9,6% em janeiro. Em janeiro de 2019, essa população somava 9,1%.
A parcela média da renda comprometida com o pagamento de dívidas encolheu de 29,7% em dezembro para 29,4% em janeiro deste ano, o nível mais baixo desde maio de 2019.
“A proporção do comprometimento da renda com dívidas vem caindo desde novembro de 2019 e reforça que o consumo está sendo retomado através do que se pode chamar de dívida responsável, com as famílias se organizando para pagar empréstimos e financiamentos”, avaliou a economista Izis Ferreira, da CNC, em nota oficial.
Segundo Izis, havia uma demanda represada das famílias por bens de consumo que são mais dependentes do crédito, como móveis e eletrodomésticos.
O cartão de crédito manteve a liderança no ranking de dívidas, citado por 79,8% dos entrevistados, seguido por carnês (15,9%) e financiamento de carro (10,9%).

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