Pequenas indústrias apresentam evolução positiva no 2º trimestre de 2021
Levantamento da CNI aponta que melhora está relacionada à satisfação com o lucro operacional e com a facilidade de acesso ao crédito
atualizado
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Diferente dos primeiros meses do ano, o segundo trimestre de 2021 registrou a evolução positiva das pequenas indústrias. Segundo o Panorama da Pequena Indústria, divulgado nesta segunda-feira (16/8) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), houve melhora na situação financeira, na confiança e nas perspectivas dos micros e pequenos empresários.
O Índice de Situação Financeira das pequenas indústrias alcançou 42,3 pontos, o que representa um aumento de 4,5 pontos em relação ao primeiro trimestre de 2021. A melhora está relacionada à satisfação com o lucro operacional e com a facilidade de acesso ao crédito no período.
De acordo com a CNI, renovação e a permanência do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) ampliam a possibilidade de acesso ao crédito pelo segmento e, possivelmente, impactam positivamente a expectativa dos agentes.
“Para os próximos meses, há uma expectativa de novo aumento desse indicador, em decorrência: do avanço da vacinação no Brasil, que está atingindo faixas etárias que abarcam a população economicamente ativa; do aumento do volume de produção; e da manutenção da criação de empregos no setor industrial”, aponta o relatório técnico do Panorama.
Principais problemas da pequena indústria no segundo trimestre de 2021
A falta ou o alto custo de matéria-prima e a elevada carga tributária permanecem nos primeiros lugares do ranking de principais problemas enfrentados pelas pequenas indústrias no segundo trimestre de 2021.
O problema com os materiais se manteve como principal obstáculo para as empresas dos setores de transformação e de construção (com 60,4% e 58,5% de assinalações, respectivamente), mas ficou em segundo lugar no ranking de problemas para os empresários do setor de extração (36,2%).