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Pelo 2º mês, Brasil contrata mais do que demite. Salários têm queda

Panorama foi divulgado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, elaborado pelo Ministério do Trabalho e Previdência, nesta quinta

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Pessoa segurando carteira de trabalho - Metrópoles
1 de 1 Pessoa segurando carteira de trabalho - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Pelo segundo mês consecutivo, o Brasil contratou mais do que demitiu. Contudo, o salário médio de admissão segue caindo ao longo de 2022.

O panorama foi divulgado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho e Previdência, nesta quinta-feira (28/7).

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Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores”
Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outros
A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal
O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego
Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global
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Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o termo desemprego é definido como “a condição de pessoas que se encontram, atualmente, sem emprego formal, mas que estão em busca ou dispostas a aceitar um trabalho caso surja a oportunidade”

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores”

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Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outros

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A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal

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O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego

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Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global

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Desemprego sazonal refere-se à condição que se repete periodicamente, ou seja, temporária, e que está relacionada ao setor de serviços, como turismo, por exemplo

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No país, a metodologia utilizada pelo IBGE para realizar o levantamento da taxa de desemprego é denominada Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD

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Segundo a OIT, o cálculo deve excluir as pessoas que se encontram em trabalhos informais ou ainda aqueles que desistiram de procurar um, mesmo estando em condições para tal. Por essas razões, ainda segundo a organização, as estatísticas do desemprego podem ser subestimadas

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Entre as principais consequências do desemprego estão: aumento da pobreza, aumento da violência, crescimento do índice de criminalidade e a obvia redução (ou ausência) da renda familiar, que ocasiona a fome, por exemplo. Além do aumento do trabalho infantil, do subemprego, aumento de problemas psicológicos e físicos

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Segundo a OIT, todas essas consequências impactam negativamente na economia e no desenvolvimento social de uma nação

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O Brasil contabilizou 277.944 vagas de emprego com carteira assinada criadas em junho de 2022. No total, o número de admissões no mês foi de 1.898.876, enquanto as demissões somaram 1.620.932.

O saldo resultante é positivo, mas inferior aos 310.036 empregos criados em junho de 2021. No ano, junho foi o segundo mês com mais vagas criadas, só superado por fevereiro. Maio vem logo atrás, com 274 mil vagas, seguido de abril, com 199 mil.

Primeiro semestre

Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, no primeiro semestre foram criados 1.334.791 postos de trabalho, resultado inferior ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho de 2021, o Brasil teve 1.478.997 vagas de emprego.

O setor que mais contribuiu para a criação de empregos foi o de serviços, com 788,5 mil vagas criadas. A recuperação econômica desse setor vem forte neste ano estimulada pela reabertura da economia depois da pandemia.

Em segundo lugar, o setor industrial teve 215,8 mil vagas. Já a construção foi responsável pela abertura de mais 184,7 mil; a agropecuária por mais 84 mil; e o comércio por 61,7 mil.

Enquanto isso, a trajetória do salário médio de admissão vem sendo reduzido ao longo do ano. Em janeiro, chegou a R$ 2.006,15, caiu para R$ 1.930,74 em fevereiro e vem variando nesse patamar desde então. Em junho, chegou a R$ 1.922,77.

Expectativa

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), divulgado na quarta-feira (27/7) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra incremento na perspectiva de contratação foi de 7%, com 77,2% dos tomadores de decisão no varejo afirmando que pretendem ampliar o quadro de funcionários dos estabelecimentos.

As expectativas são positivas para a segunda metade do ano, apesar dos desafios econômicos, como inflação e juros elevados, já que concentra as datas mais relevantes para o setor.

Neste cenário, a confiança do grupo de lojistas de artigos de vestuário, tecidos, acessórios e calçados atingiu 131,6 pontos, crescimento de 1,4% em relação a junho e de 38% na comparação com julho de 2021.

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