Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o termo desemprego é definido como “a condição de pessoas que se encontram, atualmente, sem emprego formal, mas que estão em busca ou dispostas a aceitar um trabalho caso surja a oportunidade”
Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores”
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outros
Steve Prezant/ Getty Images
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A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal
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O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego
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Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global
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Desemprego sazonal refere-se à condição que se repete periodicamente, ou seja, temporária, e que está relacionada ao setor de serviços, como turismo, por exemplo
Reprodução/Agência Brasil
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No país, a metodologia utilizada pelo IBGE para realizar o levantamento da taxa de desemprego é denominada Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD
Hugo Barreto/Metrópoles
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Segundo a OIT, o cálculo deve excluir as pessoas que se encontram em trabalhos informais ou ainda aqueles que desistiram de procurar um, mesmo estando em condições para tal. Por essas razões, ainda segundo a organização, as estatísticas do desemprego podem ser subestimadas
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Entre as principais consequências do desemprego estão: aumento da pobreza, aumento da violência, crescimento do índice de criminalidade e a obvia redução (ou ausência) da renda familiar, que ocasiona a fome, por exemplo. Além do aumento do trabalho infantil, do subemprego, aumento de problemas psicológicos e físicos
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Segundo a OIT, todas essas consequências impactam negativamente na economia e no desenvolvimento social de uma nação
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O Brasil contabilizou 277.944 vagas de emprego com carteira assinada criadas em junho de 2022. No total, o número de admissões no mês foi de 1.898.876, enquanto as demissões somaram 1.620.932.
O saldo resultante é positivo, mas inferior aos 310.036 empregos criados em junho de 2021. No ano, junho foi o segundo mês com mais vagas criadas, só superado por fevereiro. Maio vem logo atrás, com 274 mil vagas, seguido de abril, com 199 mil.
Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, no primeiro semestre foram criados 1.334.791 postos de trabalho, resultado inferior ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho de 2021, o Brasil teve 1.478.997 vagas de emprego.
O setor que mais contribuiu para a criação de empregos foi o de serviços, com 788,5 mil vagas criadas. A recuperação econômica desse setor vem forte neste ano estimulada pela reabertura da economia depois da pandemia.
Em segundo lugar, o setor industrial teve 215,8 mil vagas. Já a construção foi responsável pela abertura de mais 184,7 mil; a agropecuária por mais 84 mil; e o comércio por 61,7 mil.
Enquanto isso, a trajetória do salário médio de admissão vem sendo reduzido ao longo do ano. Em janeiro, chegou a R$ 2.006,15, caiu para R$ 1.930,74 em fevereiro e vem variando nesse patamar desde então. Em junho, chegou a R$ 1.922,77.
Expectativa
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), divulgado na quarta-feira (27/7) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra incremento na perspectiva de contratação foi de 7%, com 77,2% dos tomadores de decisão no varejo afirmando que pretendem ampliar o quadro de funcionários dos estabelecimentos.
As expectativas são positivas para a segunda metade do ano, apesar dos desafios econômicos, como inflação e juros elevados, já que concentra as datas mais relevantes para o setor.
Neste cenário, a confiança do grupo de lojistas de artigos de vestuário, tecidos, acessórios e calçados atingiu 131,6 pontos, crescimento de 1,4% em relação a junho e de 38% na comparação com julho de 2021.
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