Paulo Guedes rebate críticas do FMI: “Tem de falar menos besteira”
Instituição avalia que o governo brasileiro poderia ter gasto metade do que foi despendido com o auxílio emergencial na pandemia de Covid-19
atualizado
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Paulo Guedes, ministro da Economia, rebateu as críticas que o governo brasileiro recebeu do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre os gastos despendidos om o auxílio emergencial durante a crise da pandemia de Covid-19. “Tem de falar menos besteira”, reagiu o titular da pasta. As informações são do UOL.
“O FMI tem de falar menos besteira e trabalhar um pouco mais para alertar os americanos, os europeus, né?”, disse o ministro a jornalistas nesta quarta-feira (12/10), após participar de uma conferência do banco JP Morgan, que acontece em meio às reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial, em Washington nos Estados Unidos.
Guedes diz ainda que, no lugar de “puxar a orelha” do Brasil, o FMI deveria alertar os Estados Unidos e a Europa, “que estão dormindo no volante” – O ministro fez referência às dificuldades de crescimento econômico e inflação. “Eu não acho que o FMI está de má vontade com o Brasil, mas está errando tecnicamente”, afirmou.
FMI e Auxílio Emergencial
O fundo reconhece que, sem os pacotes de benefícios sociais, o Brasil teria vivido uma perda de renda maior. Mas apontou que o programa poderia ser menor, com um custo 50% menor ao concedido, conforme o monitor fiscal da instituição, que avalia a situação das contas públicas dos países-membros.
O auxílio foi pago entre 2020 e 2021, beneficiando 39,2 milhões de famílias parcelas pagas à população mais vulnerável poderia ser R$ 600 ou R$ 1.200 – o valor mais alto era concedido à mulheres chefes de famílias sem renda.