Paulo Guedes propõe a criação do Ministério do Patrimônio da União
Atualmente, a Secretaria de Patrimônio da União é quem administra os bens do governo. A área está sob a guarda do Ministério da Economia
atualizado
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira (1/12) que propôs ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a criação do “Ministério do Patrimônio da União” para gerir estatais, imóveis e recebíveis do país. A revelação foi feita durante evento sobre governança de estatais.
“Eu já falei com o presidente e estou propondo. Para o novo governo, tem que existir o Ministério do Patrimônio da União. Ele tem R$ 2 trilhões, R$ 3 trilhões, fora os R$ 2 trilhões de recebíveis. O Estado tem R$ 4 trilhões, R$ 1 trilhão em imóveis, R$ 1 trilhão em estatais, R$ 2 trilhões em recebíveis, uma fortuna incalculável e o povo pobre miserável”, calculou o ministro.
Guedes ainda sugeriu que parte desses valores fossem para um fundo de erradicação da pobreza. “Tem um negócio chamado fundo de erradicação da pobreza, sem dinheiro, sem gasolina. Enche o tanque do fundo, vende alguns ativos aqui e enche o tanque do fundo”, explicou.
Atualmente, a Secretaria de Patrimônio da União é quem administra os bens do governo. A área está sob a guarda do Ministério da Economia.
O dinheiro a que Guedes se refere vem de imóveis como o do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), reportado em março deste ano pelo Metrópoles, e que será repassado à Secretaria do Patrimônio da União (SPU), do Ministério da Economia.
As propriedades não operacionais pertencem ao Fundo de Regime Geral de Previdência Social (FRGPS) que a instituição recebeu em pagamento de dívidas previdenciárias ou unidades de antigos institutos da Previdência. Os bens podem chegar a R$ 6 bilhões.