metropoles.com

Paulo Guedes discute reforma tributária com executivos do varejo

Desoneração da folha de pagamento, celeridade no recebimento dos valores pagos no crédito e leis trabalhistas também foram debatidos

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
SENADO E CÂMARA CELEBRAM 30 ANOS DE PROMULGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
1 de 1 SENADO E CÂMARA CELEBRAM 30 ANOS DE PROMULGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. - Foto: FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Executivos de grandes redes representadas pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) se reuniram nesta quarta-feira (26/12) com o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, e discutiram temas como a reforma tributária, lei trabalhista e concessão de crédito no Brasil. O presidente do IDV e sócio da rede de drogarias RD (Raia Drogasil), Antonio Carlos Pipponzi, disse estar “entusiasmado” com o encontro.

Participaram da reunião, além de Pipponzi, os presidentes da Riachuelo, Flávio Rocha; da Livraria Cultura, Sérgio Herz; além de outros membros da liderança do IDV e de empresas como Walmart e Saint-Gobain.

Uma próxima reunião de Guedes com o IDV foi agendada para o final de fevereiro. É esperado que o futuro ministro venha ao encontro de um grupo maior de empresários para apresentar a visão do governo sobre temas econômicos e responder a perguntas.

“Temos agendas convergentes com o ministro Guedes”, disse Pipponzi.

Ele destacou que, no tema tributário, o esforço é por aumentar a base de arrecadação de forma que as receitas aumentem sem que a carga seja elevada. Para isso, uma das bandeiras do IDV – e que, segundo o presidente da entidade, é também uma preocupação do governo – é o combate à informalidade na economia.

O executivo afirmou que um dos temas levantados é o da desoneração de mão de obra, defendida pela equipe econômica do próximo governo. Para Pipponzi, a desoneração deve ser feita “com regras iguais para todos”, sem que sejam escolhidos alguns setores para receberem o benefício.1

Crédito e débito
A política de desoneração da folha de pagamento começou a ser adotada em 2011, durante o governo Dilma Rousseff, com a substituição da cobrança de uma alíquota de 20% de contribuição previdenciária sobre a folha de salários por um porcentual sobre o faturamento. O elevado custo do programa, no entanto, obrigou a União a rever essa política a partir de 2015, em meio à forte pressão contrária do Congresso. Atualmente, 17 setores ainda têm o benefício, que acaba para todos no fim de 2020.

O acesso ao crédito de forma mais barata é outra pauta que o IDV pretende tratar. A entidade tem participado de conversas envolvendo mudanças nos meios de pagamento, como por exemplo o debate que levou à redução nas tarifas com operações em cartão de débito.

Uma antiga demanda do varejo é a redução do prazo de recebimento das vendas realizadas no cartão de crédito. O prazo atual é de 30 dias, em média, muito embora tenha crescido no mercado de adquirência a oferta da possibilidade de recebimento em dois dias.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?