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Para Tasso Jereissati é grande a chance de incluir estados na reforma

Escalado para relatar a reforma da Previdência no Senado, tucano diz ser possível aprovar o projeto até setembro

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Eleição dos membros da Comissão Especial que analisará processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.  Brasília – DF 25/04/2016
1 de 1 Eleição dos membros da Comissão Especial que analisará processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Brasília – DF 25/04/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), provável relator da reforma da Previdência no Senado, vê clima favorável para a inclusão de estados e municípios na tramitação final do projeto.

Em entrevista ao jornal O Globo após a aprovação do texto em primeiro turno na Câmara, o senador prevê que a reforma será aprovada com mais rapidez no Senado, até setembro.

Para o tucano, o Congresso assumiu a liderança da agenda econômica, numa espécie de “semiparlamentarismo” em meio às dificuldades de articulação e de execução que avalia estarem presentes no governo Bolsonaro. Tasso também critica o ministro da Economia, Paulo Guedes. Diz que ele “não tem experiência na coisa pública” e que é “um homem inteligente, sabe o que quer, mas não sabe executar”.

O senador, no entanto, avalia que as mudanças feitas no texto em sua tramitação na Câmara dos Deputados, não reduziram demais as economias previstas com o projeto do governo. “É uma reforma muito difícil, mas a perspectiva ainda é muito positiva. É claro que as mudanças que ocorreram podem abrir caminho para a manutenção de privilégios, sobretudo em relação aos policiais militares nos estados, quando o texto vier para o Senado. Já prevemos muita pressão das categorias”, disse.

Mesmo com o Legislativo tendo demonstrado protagonismo na aprovação da reforma da Previdência, Tasso acredita que é possível que o presidente acabe lucrando politicamente com os resultados positivos que as reformas podem ter na economia.

“É provável que isso aconteça. Mas temos de olhar o seguinte: tivemos um início de governo em que a relação do Executivo com o Congresso foi horrorosa, para não dizer inexistente. E começou a nascer uma preocupação em relação ao futuro do país, considerando que algumas declarações foram preocupantes quanto à estabilidade política e outras demonstraram falta de apreço pelo Congresso. Acho que, numa reação espontânea e não articulada (do Legislativo), houve a necessidade de dar um rumo ao país. Ao mesmo tempo, houve a consciência de que não caberia nenhuma interrupção do governo Bolsonaro, que foi eleito, e que, apesar de todo aquele ambiente e aquelas suspeitas, ele tinha de ir até o fim e nós teríamos a responsabilidade de dar estabilidade ao país”, concluiu.

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