Para 66% dos supermercados, vendas do Natal devem superar 2021
Para a maioria dos supermercados, o pagamento do 13º salário e o lote residual de restituição do Imposto de Renda devem incentivar o consumo
atualizado
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As vendas de Natal nos supermercados brasileiros devem registrar crescimento neste ano, na comparação com 2021. Esta é a avaliação de 66% dos supermercadistas, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira (8/12) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Segundo o levantamento, 27% dos associados esperam que as vendas fiquem no mesmo patamar do ano passado. Apenas 7% dos entrevistados acreditam em um faturamento menor em 2022.
Para a maioria dos supermercadistas, o pagamento do 13º salário e o lote residual de restituição do Imposto de Renda são fatores que devem impulsionar o consumidor a comprar neste fim de ano. A Copa do Mundo do Catar, que vai até o dia 18 de dezembro, também pode ter influência – especialmente se o Brasil avançar até a final da competição.
Alta no consumo de bebidas
A pesquisa da Abras apontou ainda que o consumo de bebidas deve registrar alta de 12,5% neste ano, com destaque para produtos como cerveja, vinho e refrigerante.
As carnes devem ter crescimento de 11,2% no consumo, de acordo com o levantamento da associação.
Já o consumo nos lares brasileiros deve aumentar entre 3% e 3,3%, segundo a Abras, na esteira de datas como o Dia do Supermercado (criado neste ano, no dia 12 de novembro) e a Black Friday (em 25 de novembro).
Preço médio da cesta de Natal aumentou
A pesquisa da Abras mostrou que o preço médio de uma cesta de Natal registrou alta de quase 10% no Brasil em um ano.
O valor médio calculado no início de dezembro era de R$ 294,75, o que corresponde a um aumento de R$ 26,30 (9,8%) em relação ao preço da cesta de Natal no mesmo período do ano passado (R$ 268,45).
A cesta é composta por 10 produtos: aves natalinas, azeite, caixa de bombom, espumante, lombo, panetone, pernil, peru, sidra e tender.